O mundo positivo do HIV a partir da visão dos profissionais de saúde no Município de Niterói, RJ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Pereira, Audrey Vidal
Orientador(a): Vieira, Ana Luiza Stiebler
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/5135
Resumo: A presente pesquisa, do tipo descritiva, com abordagem qualitativa, buscou analisar a prática do acolhimento, da educação em saúde e do apoio social nas ações de grupo, realizadas em unidades de referência ao acompanhamento dos portadores do HIV, no município de Niterói – RJ. Deste modo, optou-se por identificar as unidades de referência ao acompanhamento do HIV que realizavam ações de grupo e caracterizar o perfil dos profissionais envolvidos nestas ações. A partir do pressuposto, que as ações de grupo são possibilidades para vivenciar acolhimento, ações educativas e apoio social, pretende-se com esta pesquisa analisar quais são as facilidades e dificuldades para a realização das mesmas. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com trinta e cinco profissionais envolvidos e também com a coordenadora do programa de DST/AIDS do município, cujo processo de análise dos dados foi através de Análise de Conteúdo, segundo Bardin. As facilidades e dificuldades encontradas a partir das falas dos profissionais, tornaram evidentes quatro categorias de análise: - Estruturas do processo grupal; - Inserção do usuário e profissional nas ações de grupo; - Processo longo de aprendizagem mútua e permuta de vivências; - Espaço de apoio social e preparo para a vida. Assim, a partir das falas profissionais, comprovou-se que são possíveis através das ações de grupo, não só implementar práticas educativas que facilitem trocas de idéias e vivências, como também estruturar práticas de saúde mais acolhedoras e solidárias com a realização de apoio social. Processos reflexivos, mas não impossíveis de serem efetivados.