Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2019 |
| Autor(a) principal: |
Faria, Ricardo dos Santos |
| Orientador(a): |
Lima, Rodrigo Tobias de Sousa Lima |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/56985
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Resumo: |
Novos cursos de Medicina têm sido implantados, em todo o Brasil, com a autorização do Ministério da Educação em consonância com as diretrizes propostas pelo Programa Mais Médicos para o Brasil - PMMB - e realizados pelo Ministério da Saúde desde 2013. A carência de médicos no Brasil é um problema persistente. O objetivo deste trabalho é analisar a experiência institucional e curricular de implantação do Curso de Medicina da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), no contexto da interiorização, na Cidade de Coari - AM. Como metodologia, efetuamos um estudo de caso, de caráter qualitativo, sobre o processo de implantação do curso de Medicina, nesta localidade. Esse estudo foi realizado no Instituto de Saúde e Biotecnologia (ISB) dessa Universidade Federal, localizado nesta cidade, distante 421 Km de Manaus, por via fluvial. A técnica utilizada foi de entrevistas abertas, de forma individual, análise de documentos técnicos, de relatórios, do Projeto Político Pedagógico (PPC) do curso, propriamente dito, das atas de reuniões do colegiado e dos relatórios internos do ISB. Quanto aos resultados obtidos, apuramos, depois de analisarmos o PPC, que o curso adotou regime de créditos. A estruturação curricular utiliza a lógica de organização de conhecimento em períodos letivos. Tem duração mínima de 12 e máxima de 18 períodos letivos. O aluno precisa integralizar 8.115 horas/aula, equivalentes a 312 créditos. O PPC vem atendendo às novas diretrizes curriculares, em que 30% das aulas estão sendo desenvolvidas com atividades voltadas para atenção primária em saúde. Do total de 8.115 horas do curso, 1.555 horas estão destinadas à disciplina de Família e Comunidade, do primeiro ao oitavo período. Verificamos que o número de vagas oferecidas para os docentes de áreas básicas (Não Médicos) foram 100% preenchidas. Na sua maioria, equivalente a 54 %, por professores com titulação em Doutorado. Dos 21% de vagas preenchidas para Docentes Médicos, 100% tinham algum tipo de especialização (Pós-Graduação ou Residência Médica). A falta de Docentes Médicos é um problema sério na atual conjuntura. Depois desse estudo, chegamos à conclusão de que o curso de Medicina em Coari enfrenta grande dificuldade na captação de Docentes Médicos. Medidas mitigadoras precisam ser amplamente discutidas e implementadas, com a maior brevidade possível, com entidades governamentais (Município, Estado, Governo Federal) buscando sanear a dificuldade de captação de Docentes Médicos. |
