Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Palmira Margarida Ribeiro da Costa |
Orientador(a): |
Fernandes, Tania Maria Dias |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Casa de Oswaldo Cruz
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/18945
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Resumo: |
O presente estudo teve por objetivo analisar como o conhecimento tradicional/ popular e seus agentes estão inseridos no Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, que entrou em vigor no ano de 2009. O referido Programa é fruto de recomendações da Organização Mundial de Saúde, que desde a década de 1970, direciona os seus Estados-Membros a valorizarem suas práticas populares de cura na atenção básica à saúde. No entanto, populações locais apontam que suas práticas e saberes não estão plenamente representados no Programa e que o mesmo apresenta a fitoterapia como insumo da indústria farmacêutica nacional e como complemento à medicina oficial, oferecendo fomento e subsídios insuficientes às suas práticas. Diante disso, agentes das práticas populares tentam reconhecimento através da cultura. Como estudo de caso, foram analisados ações, encontros e documentos da Oficina-Escola As Mãos de Luz do Ponto de Cultura os Tesouros da Terra , localizado em Lumiar, região serrana do estado do Rio de Janeiro e sua interação com a Rede Fitovida. Esta caracteriza-se como associação popular pró-fitoterápica que tem como objetivo unificar grupos populares de todo o estado, representá-los e formar uma identidade comum a fim de fortalecer o conhecimento popular como prática de cura e como bem cultural. |