Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Mesquita, Mayara de Simas |
Orientador(a): |
Almeida, Antônio Eugênio Castro Cardoso de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/36013
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Resumo: |
O leite humano (LH) é o melhor alimento para o recém-nascido, contemplando todos os requisitos nutricionais necessários ao seu crescimento e desenvolvimento saudáveis. Os Bancos de Leite Humano (BLHs) são elementos estratégicos da política pública brasileira em favor da promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno. Dificuldades para obtenção de frascos de vidro para armazenamento do LH em BLHs são frequentes. É relevante o estudo de uma alternativa para a coleta e armazenamento do Leite Humano Ordenhado Cru (LHOC) em BLHs, que não traga riscos de contaminação e preserve as características físico-químicas do LH. O objetivo deste estudo foi verificar o efeito do Saco Plástico próprio para o armazenamento do Leite Humano (SPLH) e do frasco de vidro sobre a composição físico-química e microbiológica do LH. Foi conduzido um estudo experimental com 55 amostras de leite humano ordenhado (LHO), armazenadas em freezer à -20oC até o momento das análises. A contagem de mesófilos aeróbios foi realizada em LHO e pasteurizado (LHOP), denominado controle no tempo T0 (logo após o degelo) e nas amostras de LHOP sem e com diluição (10-1 e 10-5) nos tempos T1 e T2 (07 dias e 15 dias de armazenamento em SPLH e frasco de vidro). Foram determinadas a acidez Dornic, gordura, valor energético, lactose e proteína em LHOC e LHOP armazenado em SPLH e frasco de vidro. As metodologias utilizadas seguiram os padrões oficiais. A influência da embalagem sobre o conteúdo de macronutrientes do LH foi determinada por ANOVA. Valores de p<0,05 foram considerados significativos. A ocorrência percentual dos mesófilos aeróbios foi: LHOP controle- T0= 8%. SPLH- LHOP sem diluição: T1= 14% e T2= 7%; LHOP diluído (10-1): T1=11% e T2= 0% e LHOP diluído (10-2): T1= 7% e T2=0%. Frasco de vidro- LHOP sem diluição: T1= 14% e T2= 11%; LHOP diluído (10-1): T1 e T2=7% e LHOP diluído (10-2): T1= 7% e T2= 0%. Não foram observadas contagens nas diluições 10-3 a 10-5. O LHOC e LHOP (SPLH e vidro) apresentaram acidez <8oD. Estes resultados indicam que as embalagens (SPLH e vidro) não influenciaram de forma negativa o produto, como também, houve boas práticas de manipulação e qualidade higiênico sanitária do LH. A gordura, o valor energético, a lactose e a proteína foram em média, respectivamente, 3,3%, 65 Kcal/100 mL, 6,0% e 1% no frasco de vidro e 3,4%, 67 Kcal/100 mL 6,0% e 1,2% no SPLH. Não foram observadas diferenças nas características físico-químicas do LH entre as embalagens. Constatou-se que o SPLH é uma alternativa viável e segura para o armazenamento do LH em BLHs já que não provocou alterações na composição físico-química e microbiológica do LH armazenado nestas embalagens. |