Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Taísa Lisboa Montagner |
Orientador(a): |
Monteiro, Gina Torres Rego |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/14207
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Resumo: |
Objetivo: determinar a relação entre a percepção da imagem corporal e estado nutricional dos adolescentes estudantes do IFMA de São Luís. Metodologia: trata-se de um estudo transversal com 449 estudantes de 12 a 19 anos matriculados no ensino médio do Instituto Federal do Maranhão, campi São Luís - MA. Para a seleção da amostra foi realizado um sorteio aleatório das turmas. Foram utilizados o Questionário sobre a Imagem Corporal (BSQ-34), a Escala da Figura de Silhueta Corpórea (EFS), o Questionário de Atividades Físicas Habituais (NAF) para avaliar, respectivamente, a insatisfação da imagem e percepção corporais e os níveis de atividade física. A avaliação antropométrica deu-se de acordo com as técnicas preconizadas na literatura, levando em conta os pontos de corte estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde, em 2007. Para obter a classificação dos estudantes em classes sociais, foram utilizados os critérios de classificação econômica segundo a Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP). Resultados: os estudantes possuíam média de 16,38 anos (DP + 1,21), 59% pertenciam à classe social C e 79,1% encontravam-se eutróficos. A prevalência de insatisfação corporal foi de 77,5% (masculino= 79,0%, feminino= 76,3%). O motivo da insatisfação foi diferente entre os sexos, uma vez que 58,5% dos homens desejam aumentar o peso enquanto 48,4% das mulheres desejam diminuir (p-valor <0,001). De acordo com a resposta do BSQ-34, 8,9% apresentavam insatisfação da imagem corporal. Pode-se observar que estudantes com distorção da imagem corporal apresentaram uma chance de 5,6 de terem excesso de peso quando comparados com a categoria eutrófico, independente do sexo, atividade física e campus. Quanto ao sexo, os escolares do sexo feminino revelaram 4,0 vezes mais chance de ter distorção corporal, tendo como referência o sexo masculino, ajustado pelas demais variáveis. Conclusão: os dados de alta prevalência de insatisfação na percepção corporal, corroborados por outros prospectados na literatura, demonstram a propagação do ideal de magreza e a importância de programas que incentivem a aceitação corporal e reflexões sobre os valores atuais. |