Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Laus, Maria Fernanda |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59134/tde-26032013-100917/
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Resumo: |
A exposição a imagens idealizadas da mídia aumenta a insatisfação com o próprio corpo, especialmente entre o sexo feminino. Entretanto, o impacto da internalização destas normas culturais no comportamento alimentar ainda é desconhecido. Além disso, não há, no Brasil, estudos investigando a influência da mídia na satisfação corporal e na escolha alimentar. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência do corpo ideal propagado pela mídia na satisfação com o próprio corpo e na escolha alimentar de estudantes universitários. Os participantes (n=159) foram divididos em grupo experimental (GE expostos a nove fotos de modelos de cada sexo, representativas do ideal de beleza) e controle (GC expostos a nove fotos de objetos neutros). A Escala de Figuras de Silhuetas e o Instrumento de Escolha Alimentar foram aplicados antes e após a exposição. No período pré-exposição, a satisfação corporal média (±DP) foi (em kg/m2), para GE e GC, respectivamente, -0,13 (5,19) e +0,13 (5,66) entre os homens, e -2,13 (4,06) e -2,38 (4,35) entre as mulheres. Adicionalmente, 56,4% dos homens do GE e 65% dos do GC tiveram suas escolhas alimentares classificadas como saudáveis, enquanto, entre as mulheres, estas escolhas foram observadas em 72,5% do GE e 77,5% do GC. Após a exposição aos estímulos, a satisfação diminuiu significantemente entre os homens (M=-0,77; DP=5,99; p<0,05) e mulheres (M=-2,88; DP=4,65; p<0,05) do GE, mas não do GC (p>0,05). Interessantemente, houve um aumento significativo nas escolhas classificadas como saudáveis entre os participantes do GE (10,1%; p<0,01), especialmente entre as mulheres (12,5%; p<0,05), o que não ocorreu no GC. Assim, é possível concluir que a exposição a imagens idealizadas da mídia contribuiu para a insatisfação com o próprio corpo e a melhora na escolha alimentar, possivelmente como uma tentativa de se encaixar no padrão de beleza socialmente aceito. Além disso, os estudantes brasileiros relataram preocupações similares às observadas em outras sociedades ocidentais, indicando que a mídia pode desempenhar um papel fundamental na imagem corporal e no comportamento alimentar. |