Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Teixeira, Clarissa Romero |
Orientador(a): |
Barral Netto, Manoel |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/34275
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Resumo: |
As leishmanioses são causadas por parasitas do gênero Leishmania, importantes parasitas intracelulares de macrófagos que se manifestam em formas clínicas diferentes. A resposta imune celular é a resposta protetora efetiva contra parasitas intracelulares. Já foi demonstrado que algumas lectinas de plantas foram capazes de induzir a produção, por células mononucleares murinas, de óxido nítrico (NO), interferon gama (IFN-y) e IL-12, moléculas importantes em uma resposta celular. No presente trabalho nós investigamos o potencial imunoestimulatório de três lectinas vegetais e avaliamos a possibilidade de utilizá-las como adjuvantes em um modelo de vacinação contra leishmnaniose cutânea experimental. Para avaliar o potencial estimulatório das lectinas, células esplênicas murinas e CMSP humanas foram estimuladas em cultura com as lectinas Canavalia brasiiiensis (ConBr), Pisum arvense (PAA) ou Artocarpus integrifolia (KM(+)) e os sobrenadantes coletados para determinação da produção de IFN-y, IL-10 e IL-4. Todas as lectinas foram capazes de induzir a secreção de IFN-y e uma pequena quantidade de IL-4 por células esplênicas murinas e IFN-y, IL-10 e IL-4 por CMSP humanas. Para avaliação do potencial adjuvante, camundongos C57BL/6 e BALB/c foram imunizados com as lectinas ConBr, PAA ou KM(+) com o antigeno solúvel de Leishmania amazonensis (SLA) ou com o antigeno ou lectinas isoladamente. Antes do desafio com Leishmania amazonensis BA125, os soros dos animais imunizados foram coletados para determinação de IgG ant\-Leishmania. A avaliação da infecção foi monitorada semanalmente pela medida da pata infectada. Apenas os animais imunizados com a lectina PAA e PAA+SLA produziram altos títulos de IgG anW-Leishmania. A resposta celular foi avaliada por uma reação de hipersensibilidade tardia (DTH), realizada dez semanas após o desafio. Não foi possível relacionar a resposta de DTH a um perfil de resistência. Apenas os animais imunizados com a lectina KM(+) foram protegidos parcialmente contra posterior infecção. Apesar das lectinas ConBr, PAA and KM(+) terem demonstrado estimular a secreção de moléculas capazes de direcionar uma resposta imune celular, nossos resultados sugerem que as lectinas testadas não possuem atividade adjuvante na vacinação contra Leishmania amazonensis. |