Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Lima, Haroldo Dutra |
Orientador(a): |
Oliveira, Rodrigo Corrêa de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/20785
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Resumo: |
No Brasil a esquistossomose atinge cerca de 2,5 milhões de pessoas, sendo uma das principais helmintoses no país. A grande maioria dos pacientes infectados pelo Schistosoma mansoni desenvolve a forma clínica intestinal da doença e muitos estudos demonstram, “ in vitro ’’, que, na fase crônica da infecção, ocorre o predomínio de uma resposta imunológica do tipo 2 , sendo a intensidade de infecção um fator que influencia neste perfil de resposta. Entretanto, poucos são os estudos relacionados com a avaliação da influência da intensidade de infecção sobre o perfil geral de resposta imunológica dos pacientes portadores da fase crônica intestinal da esquistossomose mansoni. Neste estudo, avaliamos a influência da intensidade de infecção pelo Schistosoma mansoni sobre o perfil dos marcadores imunológicos da resposta celular: IL-2, IL-4, IL-5, IL-10, IFN- γ , TNF- α , eotaxina e o número de eosinófilos; assim como sobre os marcadores da resposta humoral: IgG4 e IgE, específicos contra antígenos do ovo (SEA) e do verme adulto (SWAP), em pacientes portadores da forma clínica intestinal da esquistossomose mansoni, residentes em área endêmica para a doença, situada na comunidade de Virgem das Graças, no município de Ponto dos Volantes, Minas Gerais, Brasil. Em relação à resposta celular, nossos resultados sugerem que, na forma clínica intestinal da doença, ocorre o predomínio de uma resposta do tipo 2, com aumento nos níveis de IL-5, IL-10, eosinófilos e eotaxina, estando a modulação da resposta imunológica relacionada com a produç ão de IL-10. Estes elementos estão sob influência da intensidade de infecção.Em relação à resposta humoral, nossos dados sugerem uma alteração no balanço IgE/IgG4, específicos contra SEA e SWAP, com aumento nos níveis de IgG4 e diminuição nos níveis de IgE. Nossos resultados sugerem ainda que este balanço pode estar sob influência de IL-10, em um contexto dependente da intensidade de infecção |