Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Pedro Henrique Ferreira Danese |
Orientador(a): |
Facchinetti, Cristiana |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/24011
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Resumo: |
O alienismo, surgido na França entre o final do século XVIII e início do XIX, difundiu-se paulatinamente no continente europeu e também em países da América Latina, tornando-se hegemônico como primeira especialidade médica. O presente trabalho teve como objetivo analisar o modo que se deu a apropriação do alienismo no Brasil na primeira metade do XIX. Para investigar a circulação e apropriação do tema do alienismo após a criação das primeiras instituições de ensino de medicina(Salvador e Rio de Janeiro), optou-se por escolher o ano de 1832 para o início da pesquisa, quando por meio de uma reforma de ensino,as escolas médicas se transformaram em faculdade de medicina. A pesquisa terminou no ano de 1852, quando o primeiro asilo do país começou a funcionar na capital do Império. Para a análise, optou-se por investigar uma importante ferramenta de divulgação dos preceitos da medicina da época: os periódicos médicos que circulavam na cidade do Rio de Janeiro. A análise permitiu descrever quem eram os médicos da capital que produziam trabalhos sobre o alienismo; quais os temas sobre os quais se debruçavam; que autores eram mais citados por esses médicos; que classificações de doenças mentais eram utilizadas e como eram acomodadas à realidade local; e, finalmente, se ainda eram utilizadas interpretações setecentistas a respeito das doenças mentais. A dissertação apresenta, ainda, o debate médico sobre a importância da construção de uma instituição especial para alienados. |