Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Sá, Adriane Maria da Fonseca e |
Orientador(a): |
Rego, Sergio Tavares de Almeida |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/47586
|
Resumo: |
O processo de tomada de decisão acerca da melhor terapêutica para cada paciente em diferentes momentos de desenvolvimento da doença é um desafio. Este envolve não só questões clínicas, mas também o contexto social, econômico em que o paciente se insere; questões psicológicas como expectativas em relação à cura, autoimagem, autoestima, própria vida e questões espirituais. Essa complexidade faz com que esse processo seja emocional e clinicamente desafiador para o paciente, a família/cuidador e o profissional de saúde. Neste contexto, o tema deestudo é a participação dos pacientes na tomada de decisão compartilhada em cuidados paliativos oncológicose a questão da pesquisa é: a tomada de decisão compartilhada vem sendo utilizada em cuidados paliativos oncológicos? O objetivo geral foianalisar a participação dos pacientes em cuidados paliativos oncológicos no processo de tomada de decisão compartilhada sobre o cuidado a ser adotado para si. Para tal foram discutidos os conceitos de autonomia do paciente e paternalismo profissional, investigandoos fundamentos do consentimento esclarecido (informed consent) e da proposta da tomada de decisão compartilhada (shared decision making). A pesquisa adotou o método de revisão bibliográfica narrativa de forma a realizar o levantamento da produção científica paratornar mais explícito o tema dapesquisa.Ainvestigação concluiu que,apesar de alguns avanços nas diretrizes de tomada de decisão compartilhada e nas iniciativas existentes no campo das políticas, a tomada de decisão compartilhada ainda não é uma prática comume a participação ainda é limitada. É possível afirmar que um dos obstáculos à tomada de decisão compartilhada se encontra no agir dos profissionais de saúde que de uma forma paternalista não envolvem os pacientes na decisão sobre o seu cuidado.Assim, torna-se necessário maior investimento na educação e treinamento dos profissionais de saúde, de forma a preservara autonomiae o consentimento esclarecido do paciente, reconhecendo os seus valores, suas preferências. |