Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Mendonça, Daisy Maria Coelho de |
Orientador(a): |
Silva, Erica Tatiane da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/49600
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Resumo: |
A qualidade de vida refere-se à percepção que os indivíduos têm sobre sua posição na vida, na cultura e nos sistemas de valores em que vivem, e em relação a seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações, diante da condição que se encontram. Está relacionada com a sensação de bem-estar, autonomia e capacidade de desfrutar e desempenhar atividades da vida diária, com satisfação pessoal e prazer, variando segundo a forma de ver o mundo e o contexto em que se vive. Esta pesquisa buscou avaliar a qualidade de vida de pacientes oncológicos em cuidados paliativos atendidos no Hospital Universitário de Brasília, aplicando-se um questionário por meio de entrevistas. Participaram do estudo 40 pacientes de ambos os sexos, internados na Unidade de Clínica Geral. Para coleta de dados, foi utilizado um instrumento composto por questionário para caracterização sociodemográfica, escala Karnofsky Performance Status Scale de avaliação funcional, e a Palliative Outcome Scale (POS-Br). De acordo com os dados coletados, a média de idade foi de 20 a 59 anos, e 47,5% com idade igual ou superior a 60 anos; mais da metade da amostra (60,0%) era do gênero feminino; 57,5% eram casados ou em união estável; 87,5% tinham acompanhante durante a internação. Com relação aos tipos de câncer, houve maior ocorrência de mama (30,0%), seguido de pulmão (17,5%) e do colo do útero (12,5%). A maioria dos pacientes está há mais de um mês em cuidado paliativo (75,0%) e possui tempo de diagnóstico entre um a cinco anos (42,5%), 85% dos pacientes apresentavam-se satisfeitos com os cuidados recebidos na unidade. Em relação à qualidade de vida, o escore médio de pontuação da POS-Br foi de 18,75 (6,25), com maior comprometimento das questões relacionadas ao tempo despendido nas consultas e ansiedade sentida pelos familiares e pelo próprio paciente devido à sua condição de saúde. A análise qualitativa das entrevistas revelou aspectos considerados importantes pelos pacientes, relacionados às dimensões assistencial, física, psicológica, social e espiritual. Conclui-se que a qualidade de vida desses pacientes está comprometida, embora a dor física esteja controlada e a maioria tenha um acompanhante durante a internação, e as principais dificuldades vivenciadas são em relação ao tempo perdido e a ansiedade pessoal e dos familiares. |