Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Rosa, Amanda Cardozo da |
Orientador(a): |
Menezes, Rodrigo Caldas |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/50986
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Resumo: |
A leishmaniose visceral zoonótica (LVZ) é uma doença de ampla distribuição no Brasil causada pelo protozoário Leishmania infantum, que acomete humanos, animais domésticos e silvestres. O cão (Canis familiaris) é considerado o principal reservatório doméstico desse protozoário. Nos últimos anos, têm sido verificados novos casos de LVZ em cães de diversas áreas, onde não existiam registros da doença. Nesse sentido, a busca por técnicas de diagnóstico mais sensíveis e específicas com aplicação a campo, bem como de amostras biológicas com elevada carga parasitária, a exemplo da medula óssea, é fundamental para um diagnóstico prático, seguro e eficiente. Desta forma, o emprego da técnica de imuno-histoquímica usando cell-block de aspirados de medula óssea (IHQCB) mostra-se uma alternativa promissora, cuja sensibilidade deve ser avaliada. Portanto, os objetivos desse estudo foram avaliar a sensibilidade da técnica de IHQCB e a sensibilidade da técnica de imuno-histoquímica em amostras de medula óssea de fragmento do osso esterno (IHQOE), usando como padrão de referência a técnica de cultura parasitológica (CP). Foi incluída no estudo uma amostra de conveniência de 84 cães, provenientes do município de Barra Mansa entre 2013 e 2019, soropositivos para L. infantum e com confirmação da infecção por esse parasito em CP de pele, baço, medula óssea ou linfonodo Os resultados mostraram que a técnica de IHQOE detectou formas amastigotas em casos negativos de CP de medula óssea e a sua frequência de positividade de 65,5% (IC=95%: 54,2%; 75,3%) em relação à CP de pele, baço, linfonodo ou medula óssea, foi superior à frequência de positividade de 31% (IC=95%, 21,6%; 42,1%) da técnica de IHQCB na detecção de formas amastigotas de L. infantum. As frequências de positividade para a IHQCB, na presença ou ausência de sinais clínicos, foram 29,7% e 40,0%, respectivamente, tendo a positividade da CP de medula óssea, pele, linfonodo ou baço como referência. Já para as amostras de fragmento de osso esterno, 58,3% foram positivas na presença de sinais clínicos, enquanto 60,0% das amostras foram positivas na ausência de sinais clínicos. Desta forma, apesar de possuir potencial de utilização como técnica parasitológica de rotina no diagnóstico da infecção por L. infantum em cães pela praticidade na coleta e preservação da amostra, a técnica de IHQCB apresentou uma baixa sensibilidade na detecção de formas amastigotas de Leishmania spp. e necessita de ajustes em seu protocolo |