Avaliação da evolução sorológica de cães soronegativos e sorodiscordantes para leishmaniose visceral no Distrito Federal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Schubach, Edvar Yuri Pacheco
Orientador(a): Figueiredo, Fabiano Borges, Schubach, Armando de Oliveira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/49293
Resumo: A leishmaniose visceral zoonótica é encontrada em áreas de transmissão de Leishmania infantum nas Américas, Oriente Médio, Ásia Central, China e Mediterrâneo. No Brasil, o Ministério da Saúde considera que, para reduzir a transmissão da doença, uma elevada proporção de cães infectados deve ser removida imediatamente após sua identificação. Atualmente, para o diagnóstico de leishmaniose visceral canina são utilizados o teste imunocromatográfico ou \201Cteste rápido\201D (TR) como triagem e o método de ensaio imunoenzimático (ELISA) como exame confirmatório. Quando o resultado do TR é não reagente, o cão soronegativo é considerado não infectado. Quando o resultado TR e o ELISA são reagentes, o cão soropositivo é considerado infectado. Quando o resultado do TR é reagente e ELISA é não reagente, o cão é considerado não infectado para o Programa de Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral. Entretanto, é possível que esses cães, classificados como sorodiscordantes no estudo, sejam reservatórios potenciais mantidos no ambiente Segundo dados da Gerência de Vigilância de Zoonoses do Distrito Federal - GVAZ, de 2018 a 2019, dos 5.467 exames realizados, 308 (5,6%) dos exames foram sorodiscordantes: dos 1.007 exames reagentes no TR, 30,6% foram não reagentes no ELISA e classificados como não infectados. Para avaliar a importância epidemiológica de cães sorodiscordantes mantidos no ambiente, foi realizado um estudo com o banco de dados da Unidade de Vigilância de Zoonoses do Distrito Federal (GVAZ), comparando a evolução sorológica de cães inicialmente soronegativos e sorodiscordantes que tiveram seu primeiro exame realizado no período de 01 de janeiro de 2014 a 31 de dezembro de 2019 e exames subsequentes realizados até 21 de maio de 2020. Os cães sorodiscordantes apresentaram 7,8 vezes mais chances de converter para soropositivos, além de converterem em menor período de tempo que cães soronegativos.