Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Andrade, Elsa Thomé de |
Orientador(a): |
Machado, Jorge Mesquita Huet |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/2522
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Resumo: |
Este estudo analisa o processo de implementação do Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor – SIASS no município do Rio de Janeiro, através de um estudo de caso, realizado em duas instituições públicas federais, sediadas no município do Rio de Janeiro. Tendo como hipótese que o grau de participação dos gestores e trabalhadores e suas concepções sobre a relação saúde e trabalho são determinantes na configuração do modelo de atenção e organização dos serviços de saúde, o objetivo desta pesquisa é identificar como vem sendo implementada a política de Saúde dos Trabalhadores, nas instituições públicas federais do Município do Rio de Janeiro e em que medida este processo tem facilitado ou dificultado a consolidação do modelo de atenção integral à saúde do trabalhador, preconizado pela PNSST. O trabalho apresenta uma revisão teórica que contemplou as diferenças de enfoque dos conceitos das relações saúde/trabalho, a organização e luta dos trabalhadores e a história e regulação da saúde do trabalhador no Brasil seguido de um estudo empírico que procurou retratar experiências vividas na perspectiva de gestores e trabalhadores. A análise dos dados permitiu concluir que as equipes dos serviços de saúde do trabalhador das duas instituições estão capacitadas e envolvidas com a temática, têm visão de necessidade de mudança do Programa e buscam substituir a prática de saúde em suas organizações que se constitui em uma estratégia baseada em ações fragmentadas por uma de visão integral da ST. Como pontos críticos, destacam-se a falta de orçamento destinado à saúde, equipe pequena em relação à demanda, além de entraves políticos e administrativos. Os trabalhadores dos setores responsáveis pela ST nas organizações estudadas acabam por realizar um trabalho aquém das diretrizes da Política Nacional e Segurança e Saúde do Trabalhador e de suas próprias convicções que dizem respeito a um modelo pautado num conceito amplo da saúde no trabalho, que envolve o trabalhador e seu processo de trabalho. |