Descrição da prática do uso da vasopressina em recém-nascidos internados em uti neonatal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Silva, Roberta Peres da
Orientador(a): Lopes, José Maria de Andrade
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/44517
Resumo: A hipotensão arterial sistêmica é uma complicação comum na UTI neonatal e quando é refratária ao tratamento inicial com volume (nos casos de hipovolemia), catecolaminas ou corticosteróides tem taxa de mortalidade alta. A vasopressina se apresenta como tratamento a essa situação de hipotensão refratária. Este trabalho objetivou descrever a prática de utilização da vasopressina no tratamento de hipotensão refratária ao uso de aminas vasoativas em recém-nascidos internados em uma UTI neonatal.Foi realizado um estudo retrospectivo, com a coleta de dados dos prontuários dos recém-nascidos que fizeram uso dessa medicação dejaneiro de 2012 até janeiro 2018. Como resultado, foram analisados 80 prontuários, 64 de pacientes prematuros, 14 pacientes a termo e 2 pós-termo, com peso médio geral de 1375g. Foi encontrada uma associação estatística significativa entre sobrevida e o tempo de uso da vasopressina por menos do que 1 semana, aumento de no mínimo 30% da pressão arterial média nas primeiras 6 horas após o início da vasopressina e ausência de anúria ao se iniciar a vasopressina.