Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Nogueira, Francisco Roberto de Araujo |
Orientador(a): |
Pessoa, Vanira Matos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/48521
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Resumo: |
A Saúde do Trabalhador (ST) vivencia no cotidiano os graves problemas do mundo do trabalho, como: altas taxas de desemprego no Brasil, elevada informalidade no trabalho, perdas de garantias previdenciárias e trabalhistas, e altos índices de acidentes e mortes no trabalho, o que demanda uma resposta da Estratégia Saúde da Família (ESF) à população trabalhadora do seu território. A ESF com capilaridade em todo o país e seu conhecimento dos territórios e famílias, tem papel relevante na realização de ações de ST. O agente comunitário de saúde (ACS) na ESF tem vínculo com as famílias e territórios, o que impele a necessidade de compreender sua atuação em ST. Esta pesquisa objetivou compreender a atuação de ACS de Eusébio, Ceará, quanto às ações em ST. Utilizou-se abordagem qualitativa, adotando-se a entrevista semiestruturada, e a análise do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC), de Lefèvre e Lefèvre. Foram entrevistados individualmente 29 ACS, em 2018. Os resultados apontaram que os ACS são: predominantemente feminino, com idade média de 45 anos e tempo médio de atuação, de 18 anos; a escolaridade prevalente foi o ensino médio; acompanhavam, em média, 634 pessoas por ACS. As ações em ST nas práticas dos ACS, limitaram-se a: encaminhamento dos trabalhadores para a unidade básica de saúde ou pronto atendimento, desperdiçando-se as oportunidades de educação em saúde, e o sentimento de despreparo para orientar sobre ST. Ficou clara a ausência de suporte técnico junto aos ACS, que mitigasse essas limitações. Considerou-se urgente a necessidade de promover estratégias de educação permanente em ST, prioritariamente para os ACS, mas também, para as equipes, otimizando o cuidado aos trabalhadores e trabalhadoras dos territórios da ESF. |