Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Keith Valéria de Oliveira |
Orientador(a): |
Fonseca, Maria Rachel de Gomensoro Fróes da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/16231
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Resumo: |
O presente estudo analisa a experiência escrava relativa à saúde e à doença em uma importante região de plantation cafeeira do Vale do Paraíba fluminense, a região de Cantagalo, entre os anos 1815 e 1888. Por meio de diversos ângulos, muitos pesquisadores debruçaram-se sobre as múltiplas características dos universos sociais escravistas em variados contextos atlânticos, examinando o cotidiano daqueles escravos, seus arranjos familiares e suas sociabilidades diversas. Os debates sobre a saúde e as causas das doenças dos cativos têm se constituído como objeto de estudos de pesquisadores de diferentes campos de conhecimento, revelando novas perspectivas a respeito de historicidades muito mais complexas do que até então se entendia. Com a análise das doenças e das condições de saúde dos cativos que viviam nas referidas plantations, pretendemos examinar suas experiências como enfermos e as respectivas ações dos senhores acionadas para o seu tratamento. Por meio da análise dos processos de inventários post-mortem e de outros envolvendo a cobrança de honorários médicos, além de manuais e relatórios médicos, investiga-se o conjunto de conhecimentos produzidos, sistematizados e disponibilizados para os cuidados da população escrava inserida em um cenário social de rápida expansão da economia cafeeira, que se caracterizou pelo crescimento demográfico e o incremento do tráfico atlântico de africanos. Nesse sentido, mundos da escravidão são revelados nessa importante paisagem social do Rio de Janeiro imperial, de cujas mudanças o trabalho escravo era peça-chave, permeando as experiências e as relações sociais tecidas entre esses trabalhadores e seus senhores. |