Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Miranda, Andressa Dias |
Orientador(a): |
Andrade, Fabíola Bof de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/34202
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Resumo: |
O presente trabalho se insere em um contexto de envelhecimento populacional, tanto no Brasil quanto no mundo e maior prevalência da dor crônica entre os idosos, o que tem levado a um aumento dos custos em saúde e redução da qualidade de vida da população idosa. O objetivo deste estudo foi investigar a associação entre sintomas depressivos e o risco de desenvolver dor crônica em idosos não institucionalizados no município de São Paulo, além de estimar o risco atribuível à depressão e à atividade física na incidência de dor crônica. Foi realizado um estudo de coorte com uma amostra composta por idosos participantes do estudo longitudinal Saúde Bem-estar e Envelhecimento (SABE) nos anos de 2006 e 2010. A dor crônica foi definida como sintoma de dor que dura mais de 3 meses. Foram considerados fisicamente ativos os indivíduos que realizaram pelo menos 150 minutos/semana de atividades físicas e a presença de sintomas depressivos foi avaliada segundo a Escala de Depressão Geriátrica. A associação entre as variáveis independentes e a incidência de dor crônica foi avaliada por meio de regressão logística com estimação das razões de chances e respectivos intervalos de confiança de 95%. A partir do modelo múltiplo calculou-se o risco atribuível e risco atribuível proporcional. A incidência de dor crônica foi de 28.4% (IC 95% 23.6-33.8) em 4 anos de acompanhamento. Não foi observada associação entre sintomas depressivos e o risco de desenvolver dor crônica. Idosos inativos, com disfuncionalidade familiar e com autoavaliação de saúde ruim apresentaram significativamente mais chances de desenvolver dor crônica. A inatividade física foi responsável por elevar em 2.73% a incidência de dor crônica na população total, e 12.86% na população de inativos. Os achados confirmam o impacto da inatividade física na incidência de dor crônica e ressaltam a importância de uma abordagem biopsicossocial para a prevenção e controle da dor crônica que envolva o estímulo a prática regular de atividade física e a melhoria da funcionalidade familiar dos idosos. |