O consumo alimentar de gestantes adolescentes no Município do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Barros, Denise Cavalcante
Orientador(a): Leal, Maria do Carmo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4797
Resumo: O crescimento da gravidez na adolescência é visto com preocupação pela área de saúde pública, evidenciando a necessidade de políticas de saúde voltadas ao atendimento deste gruo etário. O consumo de alimentos que atenda a alta demanda de nutrientes têm sido identificado como um dos componentes relevante para o resultado da gestação. Este estudo propõe-se a apresentar através de uma revisão bibliográfica introdutória e um artigo o consumo habitual dos alimentos entre gestantes adoelscentes e como estão sendo atendidas suas demandas nutricioanis específicas. Foram entrevistadas 1181 mães adolescentes em maternidades do Município do Rio de Janeiro e aplicado um questionário simplificado de freqüência de consumo alimentar semiquantitativo. Estimou-se a ingestão de energia, proteína, ferro, folato, vitamina C e cálcio, avaliou-se a dadequação nutricional segundo as recomendações internacionais. Também verificou-se a freqüência dos alimentos mais consumidos diária e semanalmente. As variáveis sociodemográficas incluídas no estudo foram a idade da mãe, ocupação do chefe de família, assistência pré-natal em relação às informações recebidas sobre a alimentação durante a gestação. Os alimentos referidos por pelo menos 50 por cento das entrevistadas foram arroz, açúcar, manteiga, pão, feijão, leite, refrigerante,suco legumes e laranja. Por grupo etário, observa-se um menor consumo de suco, legumes, frutas entre as menores de 15 anos. As médias de consumo de energia, ferro, folato e cálcio foram inferiores as recomendações, e as de proteína e vitamina C foram superiores. Encontrou-se uma associação inversa entre o nível de ocupação do chefe da família e a adequação de nutrientes, exceto para a vitamina C. As que fizeram pré-natal tiveram melhores resultados no consumo de energia e nutrientes, sendo ainda mais adequado para as que tiveram informações sobre alimentação. A atenção pré-natal mostrou-se como um cuidado fundamental para melhores resultados na gestação, destacando a importância do repasse das informações sobre a alimentação como um fator contribuinte para a adequaçãop alimentar na gestão destas jovens e futuras mães