Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Ramalho, Monique de Souza Zezza |
Orientador(a): |
Csekö, Yara Maria Traub |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/52535
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Resumo: |
Insetos vetores são responsáveis pela transmissão de diferentes patógenos. Dentre os principais insetos vetores destacam-se os flebotomíneos. Os flebotomíneos dos gêneros Phlebotomus e Lutzomyia são os principais vetores das leishmanioses que ocorrem no Velho e Novo Mundo, respectivamente. Além de serem vetores das leishmanioses, os flebotomíneos do Velho Mundo, são reconhecidamente vetores de várias arboviroses. Pouco se sabe sobre a capacidade vetorial de flebotomíneos do Novo Mundo em transmitir viroses para humanos, mas a ocorrência de populações de Lutzomyia spp. naturalmente infectadas por diferentes vírus tem sido demonstrada. Nosso grupo tem desenvolvido estudos com Lutzomyia longipalpis, o principal vetor da leishmaniose visceral no Brasil. Um dos principais modelos utilizados para estudos in vitro sobre L. longipalpis são as células embrionárias LL-5. Essas células, quando transfectadas com RNAs de dupla fita, independente das sequências desses RNAs passam a apresentar uma atividade antiviral inespecífica e o meio condicionado dessas células também é capaz de induzir esse fenótipo antiviral em células não transfectadas. A análise microscópica do meio condicionado identificou a presença de exossomos e além dessas vesículas, também foi observada a presença de possíveis partículas virais. Deste material foram identificados RNAs que codificavam para quatro diferentes proteínas de Rhabdovírus, sendo três delas de Nucleocapsídeo e uma RNA Polimerase dependente de RNA Através de reações em cadeia da polimerase, essas sequências foram identificadas em amostras de cDNA de células LL-5, e potencialmente em amostras de insetos adultos. Nas amostras de DNA, também foi possível identificar a presença dessas sequências, indicando uma possível inserção no genoma. A presença desses elementos rhabdovirais endógenos (EREs) foi confirmada por estudos in silico e in vitro. Além disso, neste projeto investigamos a presença dessas inserções em diferentes populações de flebotomíneos do Novo Mundo. A grande maioria das amostras testadas apresentou inserção no genoma e muitas delas apresentaram também transcritos referentes às inserções. Dentre elas L. longipalpis, L. umbratilis, Lutzomyia davisi, Lutzomyia whitmani e Lutzomyia fischeri, sendo todos esses insetos de diferentes regiões do Brasil. Porém, nenhuma das amostras do Velho Mundo testada, apresentou estas inserções no genoma, sendo estas: Phlebotomus arabicus, Phlebotomus argentipes, Phlebotomus papatasi, Phlebotomus sergenti e Sergentomyia schwetzi |