Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, André Luiz Sá de |
Orientador(a): |
Luna, Carlos Feitosa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/35217
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Resumo: |
O homicídio é a forma mais grave de violência, sendo uma questão de alta prioridade na saúde pública, implicando em uma análise dos seus determinantes. A cidade de João Pessoa-PB se insere neste contexto como uma das capitais mais violentas do país. Objetivou-se analisar as características epidemiológicas e os fatores associados à dinâmica espacial do risco de ocorrência de homicídios intencionais em João Pessoa, período 2011-2016. Estudo ecológico cuja variável dependente foi o coeficiente de mortalidade por homicídios intencionais. Selecionou-se as covariadas: densidade demográfica, taxa de fecundidade, proporção de alfabetizados, proporção de população de baixa renda, renda média per capita, razão de sexo, esgoto a céu aberto, proporção de iluminação pública, proporção de população negra, proporção de desocupados. Utilizou-se as bases do Sistema de Informações de Mortalidade(SIM), da Secretaria de Segurança Pública da Paraíba(SESDS-PB) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Fez-se um linkage das bases do SIM e SESDS-PB para extrair a intencionalidade e as coordenadas do local de ocorrência. Caracterizou-se o perfil dos estudos de homicídios no Brasil, descreveu-se o perfil das vítimas e os padrões espaciais de ocorrência, e por fim, construiu-se um modelo espacial de risco. Observou-se que as publicações sobre homicídios se encontra em fase de ascensão. A maioria dos homicídios foi entre homens jovens, com uso da arma de fogo, no turno da noite, nos fins de semana e na via pública. O padrão espacial foi heterogêneo onde áreas de maiores incidências adensaram-se na periferia. Os fatores associados foram: densidade demográfica, proporção de alfabetizados e proporção de população de baixa renda. O modelo de risco mostrou que o efeito das variáveis associadas deslocou o risco para a periferia. O estudo contribui para o planejamento das políticas de prevenção social da violência, visando o princípio da equidade, focando ações em áreas mais vulneráveis. |