Sofrimento social no trabalho da atenção primária à saúde: a experiência dos Agentes Comunitários de Saúde em tempos de pandemia por COVID-19

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Villaça, Cristina Campos
Orientador(a): Cunha, Marize Bastos da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/50441
Resumo: A pesquisa tem como objetivo geral compreender a experiência cotidiana dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) da Atenção Primária à Saúde (APS) do Município do Rio de Janeiro (MRJ), considerando as mudanças no sistema público de saúde nos últimos anos e durante a pandemia da Corona Vírus Disease 2019 (COVID-19). A investigação da pesquisa visou responder às seguintes perguntas disparadoras: Quais são as experiências cotidianas, profissionais e pessoais, vividas pelos ACS? Quais estratégias pessoais/profissionais/coletivas são acionadas cotidianamente pelos ACS para lidar com suas realidades? Quais os impactos das políticas públicas de saúde no cotidiano e na saúde dos ACS? O que mudou com o enfrentamento da pandemia? Com inspiração na antropóloga Veena Das, este trabalho busca rastrear os sofrimentos visíveis e invisíveis dos ACS, as formas através das quais enfrentam os eventos ordinários de sua experiência de trabalho, e o extraordinário trazido pela pandemia por COVID-19, investigando não apenas o sofrimento inscrito nesta experiência, mas também suas possibilidades e estratégias de resistência e enfrentamento, incluindo estratégias coletivas de defesa, suas redes de apoio e proteção, suas formas de seguir com a vida. O estudo segue uma abordagem qualitativa, recorrendo a entrevistas abertas junto a profissionais de diferentes áreas de planejamento do MRJ. Os relatos obtidos nas entrevistas foram sistematizados, analisados e reunidos em quatro eixos: Territórios Vulneráveis, Vidas Vulneráveis; Margens e Violência; O Sofrimento de todos e cada um; Potências, Realizações e Reconhecimento.