Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Carneiro, Juliana Barbosa Cardoso |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/30964
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Resumo: |
Introdução: a vacinação tem sido um dos serviços essenciais fornecidos pela Atenção Primária à Saúde no enfrentamento à pandemia da covid-19. A Estratégia Saúde da Família exerce um papel decisivo em prevenção de doenças e promoção da saúde, contando com a participação de agentes comunitários de saúde no incentivo à adesão da população ao uso da vacinação contra covid-19. Objetivo Geral: analisar os fatores associados à tomada de decisão de ACSs em utilizar a vacinação contra a covid-19 e as possíveis interferências no trabalho de orientação da população em relação ao uso de vacinas contra covid-19. Objetivos Específicos: descrever os fatores que interferem na aceitação e na hesitação vacinal de ACSs frente à covid-19. Identificar até que ponto a hesitação vacinal de ACSs influencia o trabalho de orientação à população em relação ao uso da vacinação contra covid-19. Método: trata-se de abordagem quali-quantitativa, descritiva e exploratória. Os participantes foram 40 ACSs de um município do estado do Rio de Janeiro. As informações coletadas passaram por tratamento estatístico simples e análise de conteúdo na modalidade temática proposta por Bardin. Resultados: verificou-se a predominância no perfil dos participantes de 90% mulheres, 72,5% negras, 72,5% com Ensino Fundamental, 90% com idade entre 20 e 50 anos, 60% com renda entre dois e três salários mínimos. A aceitação vacinal esteve relacionada com: 95% de aceitação vacinal prévia contra Influenza, 65% de percepção de risco de contaminação por doença infecciosa no trabalho, 35% estimulada pelo empregador e 25% influenciada por profissionais de saúde, envolvendo o medo de adoecer ou morrer por covid-19, medo de contaminar familiares, a responsabilidade social e a credibilidade no SUS e nas vacinas. Já a hesitação vacinal esteve associada com 17,5% de falta de confiança em vacinas contra covid-19, 35% de ausência da percepção de risco de contaminação por doença infecciosa no trabalho, implicando o medo de eventos adversos, a desinformação, crença religiosa e interferências políticas em questões relativas às vacinas contra a covid-19. Conclusão: identificar os fatores que interferem na tomada de decisão vacinal de ACSs é fundamental para o enfrentamento da problemática da hesitação vacinal e para se pensar ações estratégicas de ampliação vacinal, tanto profissional como da população em geral. |