Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Espir, Thaís Tibery |
Orientador(a): |
Andrade, Cláudio de Moraes,
Amorim Filho, Luiz de Melo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/8536
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Resumo: |
A hepatite C constitui, na atualidade, um dos maiores problemas de saúde pública. A transmissão do vírus da hepatite C pode-se dar através da transfusão de sangue, uso de drogas intravenosas, uso de cocaína intranasal, transplantes de órgãos por parte de doadores infectados, cirurgias, procedimentos odontológicos e endoscopias. A provável transmissão interpessoal da infecção pelo HCV por endoscopia aumentou a preocupação com os procedimentos endoscópicos, os estudos demonstram uma alta taxa de contaminação do endoscópio após procedimentos em pacientes HCV positivos. Determinar o risco de transmissão do HCV pela endoscopia digestiva. Estudo caso-controle em doadores de sangue. Foi aplicado um questionário padrão envolvendo diversos fatores de risco para a transmissão da hepatite C. Foram selecionados 54 doadores com sorologia positiva para o HCV (caso) e 199 doadores com sorologia negativa para o HCV (controle) de ambos os sexos com idade entre 18 e 65 e que doaram sangue até dezembro de 2002. Realizou-se também uma enquête em cinco serviços públicos de endoscopia digestiva, com o intuito de observar as diversas técnicas e materiais utilizados na limpeza e desinfecção do endoscópio. Dos 54 doadores HCV positivos, 40 (74,1 por cento) nunca fizeram endoscopia digestiva, 14 (25,9 por cento) fizeram o procedimento antes da detecção do vírus. Em relação ao grupo controle, dos 199 doadores com sorologia negativa para o HCV, 176 (88,4 por cento) nunca fizeram endoscopia e 23 (11,6 por cento) realizaram o procedimento. A associação da endoscopia digestiva e soropositividade para o HCV foi estatisticamente positiva, (OR= 2,68 e p=O,015). Dos cinco serviços públicos de endoscopia digestiva, 100 por cento utilizam água e detergente enzimático para realização da limpeza e desinfecção do endoscópio, 60 por cento realizam a esterilização em solução com glutaraldeído durante 15 minutos, 60 por cento dos funcionários possuem nível médio de escolaridade, apenas 20 por cento dos serviços possuem procedimento operacional padrão (POP) e nenhum deles recebeu vistoria da vigilância sanitária. Nossos dados mostram que a endoscopia digestiva pode ser um fator de risco para a transmissão do HCV, em especial, quando medidas adequadas de limpeza e desinfecção dos endoscópios e seus acessórios não são aplicadas corretamente. |