Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Frugis, Marcos Onofre |
Orientador(a): |
Moreira, Hamilton |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/30616
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Resumo: |
Introdução: O câncer colorretal (CCR) está entre as neoplasias malignas mais comuns em todo mundo. Sua atual incidência está em ascensão em áreas consideradas anteriormente de baixo risco (América do Sul, África e Ásia). Em outros países, como Austrália, Estados Unidos e na Europa parece ter atingido um ¨plateau¨. As lesões pré-malignas que levam ao surgimento do CCR são os pólipos em suas variadas formas: sésseis, pediculados e com espraiamento lateral (LST), sendo os adenomas e os pólipos que apresentam displasia, e por isto, considerados precursores do câncer. A colonoscopia é o exame de escolha para a prevenção do CCR devido sua grande capacidade diagnóstica e principalmente terapêutica frente às lesões adenomatosas. Objetivo: Analisar a prevalência e as características macroscópicas e histológicas de lesões polipoides retais, ressecadas com técnicas endoscópicas. Avaliar se a terapêutica endoscópica é segura e eficiente no tratamento de lesões localizadas no reto. Metodologia: Estudo retrospectivo observacional, realizado no Serviço de Endoscopia Digestiva do Hospital 9 de Julho em São Paulo - SP, com análise de prontuário de todos pacientes submetidos a ressecção de pólipos retais no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2015. Resultados: Foram avaliados 123 consecutivos pacientes portadores de lesões retais, respeitando os critérios de inclusão e exclusão da pesquisa, sendo 59 do sexo masculino e 64 do feminino e a faixa etária media foi 56 anos (variou de 29 a 83 anos). Todos foram submetidos à ressecção endoscópica, sendo que em 70% realizou-se polipectomia e em 30% mucosectomia ampla. Colonoscopia completa com retirada de toda lesão retal ocorreu em 91%, sendo que em 5% dos pacientes o preparo foi inadequado, e condições clínicas precárias foram fatores impeditivos, e 4% indicou-se tratamento cirúrgico por ser lesão infiltrativa e com ulceração central. A avaliação histológica evidenciou adenomas em 3,25%, hiperplásicos em 7,32% e hamartoma em 0,81%, displasia de baixo grau foi identificado em 34,96%, e displasia de alto grau em 51,22%, adenocarcinoma em 1,63% e 0,81% sendo um dos casos classificado como erosão. Conclusão: Os dados do presente estudo permitem concluir que pólipos no reto são comuns, ocorrendo em 37% das colonoscopias. Os adenomas com displasia foram os mais comuns. A colonoscopia terapêutica se mostrou método seguro e eficiente para o tratamento completo das lesões retais. |