Câncer de mama em Pernambuco: caracterização e magnitude, de 2001 a 2011

• Ano de defesa: 2015
• Autor(a) principal: Santos, Edivania Felix dos
• Orientador(a): Silva, Maria Rejane Ferreira da
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/55913

Objetivo: caracterizar o perfil socioepidemiológico e a assistência médica fornecida às mulheres de Pernambuco que foram a óbito por neoplasias da mama de 2001 a 2011; verificar o estadiamento no momento do diagnóstico; descrever a taxa de mortalidade por 100.000 mulheres e por macrorregiões de saúde e a disponibilidade de serviços de alta complexidade em oncologia; e analisar o grau de incompletitude das variáveis disponíveis nos sistemas de informação mencionados a seguir; consideradas relevantes para a avaliação do programa de rastreamento. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, descritivo, realizado a partir de dados dos Sistemas de Informação sobre: Mortalidade (DATASUS) e base Estadual (Declaração de Óbito); Hospitalar de Câncer e sobre o Câncer de Mama. Utilizou-se para as análises estatísticas os programas Excel e o Statistical Product and Service Solutions. Resultados: A taxa de mortalidade no total da amostra foi 10,8 por 100.000 mulheres, crescente a partir dos 40 anos, sendo maior (21,8 por cento) na faixa etária de 40-49 anos (grupo não incluído no programa de rastreamento) do que na faixa de 50-59 anos (15,5 por cento); com maior aumento a partir dos 60 anos, chegando a 120 por cento em mulheres com 80 anos ou mais (não incluídas no programa). O diagnóstico foi tardio em 47 por cento dos casos. Observou-se aumento de 56,9 por cento nas taxas de mortalidade ao se comparar 2001 (7,9) e 2011(12,2), com variações por macrorregiões. Identificou-se, no geral, grau de incompletude Ruim e Muito Ruim com tendência crescente para algumas variáveis dos sistemas. Conclusões: Há fragilidades que impedem o êxito do programa (redução da mortalidade), sendo necessário que, nas diretrizes de rastreamento, se incluam o grupo de mulheres mais jovens e mais idosas e que se acrescentem informações que explorem mais fatores de risco que podem contribuir para o aumento dos casos.