Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Mota, Julio Augusto de Souza |
Orientador(a): |
Camey, Suzi Alves |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/49012
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Resumo: |
As modificações nas características demográficas e epidemiológicas encontradas atualmente no Brasil aumentam a importância do câncer de mama e das demais neoplasias. Como estratégia para melhorar seus indicadores de morbidade e mortalidade, o Ministério da Saúde propõe um programa nacional de rastreamento, a partir da utilização de um protocolo elaborado pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA). Nas mulheres com idade entre 40 e 69 anos, o protocolo indica o exame clínico das mamas anual, sendo adicionado para as mulheres entre 50 e 69 anos o exame mamográfico bienal. Quando identificado o risco aumentado para câncer de mama, o rastreamento deverá ser iniciado aos 35 anos. A cobertura deste rastreamento ainda é pouco conhecida. Muitos dados poderão ser obtidos a partir do Sistema de Informação do Câncer de Mama (SISMAMA), porém há a necessidade de estudos que tenham como parâmetro o protocolo de rastreamento na sua íntegra, e que identifiquem fatores com os quais a cobertura pode estar associada. Este trabalho propõe, através de um estudo transversal de base populacional, conhecer a cobertura do rastreamento do câncer de mama em Marau, município do interior do Rio Grande do Sul. O município estudado tem como particularidades uma rede de saúde bem estruturada na sua atenção básica, com 100% de cobertura da Estratégia Saúde da Família, e também com acesso a todas as tecnologias que compõe o protocolo de rastreamento do câncer de mama, incluindo o exame mamográfico. Para o estudo foi aplicado um questionário de pesquisa em uma amostra da população feminina do município, com idade entre 40 e 69 anos, sendo utilizado um processo de amostragem probabilística dos domicílios, a partir dos setores censitários. Foram entrevistadas 404 mulheres, sendo coletados dados relacionados com a adequação do rastreamento, e também dados sociodemográficos, de utilização da rede de saúde, além de dados que pudessem identificar o risco de desenvolvimento do câncer de mama. Os resultados mostraram que a adequação do rastreamento do câncer de mama apresentou forte correlação com a realização do exame citopatológico do colo uterino há menos de 1 ano. Ocorreu também associação com o uso não exclusivo do SUS, o acesso a plano de saúde, e a auto-avaliação de rastreamento adequado. Sobre os componentes do protocolo de rastreamento, o atraso ou a não realização do exame clínico das mamas foi o principal responsável pelo rastreamento inadequado. Os dados deste estudo reforçam a importância da utilização dos protocolos assistenciais, atentando, porém para a necessidade do treinamento das equipes responsáveis pela execução dos mesmos. Também percebe-se a necessidade da divulgação do protocolo na sua íntegra, tendo uma adesão mais harmônica a todos os seus componentes, particularmente a realização do exame clínico das mamas. O fato de ter uma rede de saúde que se estrutura a partir da Estratégia Saúde da Família, com orientação para a Atenção Primária à Saúde, pode ser uma oportunidade para que os protocolos possam ser corretamente utilizados pelos gestores, usuários e profissionais de saúde. |