Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Fernandes, Camila Juliet Barbosa |
Orientador(a): |
Oliveira, Sheilla Andrade de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/27562
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Resumo: |
O potencial terapêutico de células da medula óssea tem sido bastante investigado no campo da medicina regenerativa. Embora os resultados iniciais de ensaios pré-clínicos e clínicos com células da medula óssea em doenças hepáticas sejam bastante promissores, os efeitos terapêuticos não são duradouros. Assim, maiores estudos vêm sendo realizados com o objetivo de otimizar a terapia celular. Dentre as populações de células-tronco, as células-tronco mesenquimais (CTMs) se destacam por apresentarem plasticidade genômica e características imunomoduladoras e imunossupressoras que ampliam as possibilidades de utilização terapêutica. Um dos fatores imunomodulatórios secretados pelas CTMs é o fator de crescimento de hepatócitos (HGF), cuja participação em processos antifibróticos e antiinflamatórios já é descrita. Diante disso, o presente trabalho objetivou avaliar o potencial antifibrogênico de CTMs superexpressando HGF na fibrogênese hepática. Para atingir os objetivos propostos, as CTMs foram obtidas de medula óssea de camundongos C57BL/6 e caracterizadas.O RNA total foi extraído de tecido hepático de camundongos da mesma linhagem para obtenção do gene Hgf que foi amplificado por PCR, clonado no vetor de expressão pCMV-LacZ e transfectado nas CTMs. A transfecção se mostrou eficiente pela análise da expressão do Hgf feita por RT-PCR. As CTMs modificadas foram co-cultivadas por 48h com células estreladas hepáticas (CEHs) da linhagem GRX. citocinas e a expressão do marcador da fibrogênese hepática, alfa-actina de músculo liso (α-SMA) foram quantificados, onde foi observado um aumento na secreção de IL-6 e redução de TGFβ1. Os baixos níveis de α-SMA observados, juntamente com os achados da caracterização ultraestrutural e molecular da linhagem GRX, demonstraram que estas células podem não se encontrar no seu fenótipo ativado, reforçando a necessidade de uma observação mais criteriosa para a utilização desta linhagem em estudos in vitro da fibrogênese hepática. |