Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Feijó, Ana Carolina de Queirós e |
Orientador(a): |
Bastos, Leonardo Soares |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/48799
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Resumo: |
A literatura recente mostra que a saúde e o comportamento alimentar dos indivíduos resultam das condições de vida, do contexto social e físico do local de moradia. Apesar de estarem inseridos na mesma unidade geográfica, os indivíduos vivenciam e interpretam suas vizinhanças de diferentes maneiras, um indicativo de que a percepção pode ser influenciada por necessidades sociais, características socioeconômicas e culturais. Apesar de existirem pu-blicações que avaliam a percepção do indivíduo sobre as características do ambiente alimentar da vizinhança, a literatura internacional é escassa em termos de análise dos fatores que influ-enciam a percepção e também a mudança de percepção sobre os ambientes alimentares. O pre-sente estudo pretende identificar fatores que influenciam: a percepção sobre o ambiente ali-mentar de participantes do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) nas On-das 1 e 2 e a mudança de percepção entre as duas ondas. Este estudo utilizou dados das duas primeiras fases de coleta do ELSA-Brasil. Para a presente análise foi aplicada uma medida combinada utilizando a Escala Disponibilidade de Alimentos Saudáveis do conjunto de esca-las de mensuração da percepção autorreferida de características de vizinhança. Com base na distribuição das respostas para cada item da escala foram criados quatro desfechos: "percebe o ambiente alimentar mais saudável", "percebe o ambiente alimentar menos saudável". "mudança para uma pior percepção sobre o ambiente alimentar saudável" e "mudança para uma melhor percepção sobre o ambiente alimentar saudável". Este estudo encontrou que ser homem, ser mais velho, ter melhor renda, melhor autoavaliação da saúde e morar em uma vizinhança propícia a prática de atividade física são fatores que au-mentam a chance de perceber o ambiente alimentar mais saudável. Enquanto ser homem e mo-rar em uma vizinhança propícia a atividade física são fatores que influenciam para uma mu-dança para uma melhor perceber sobre o ambiente alimentar saudável. A autoavaliação da sa-úde ruim ou muito ruim e o tempo de moradia na vizinhança influencia uma mudança para uma pior percepção e diminui a chance de uma mudança para uma melhor percepção sobre o ambiente alimentar saudável. Este foi um estudo exploratório. Estudos adicionais são necessá-rios para o aprofundamento do entendimento sobre fatores de natureza individual e contextual que expliquem melhor o que condiciona a percepção sobre o ambiente alimentar saudável, vi-sando assim contribuir para a incorporação dessa dimensão em políticas públicas que visam intervir sobre o ambiente alimentar comunitário. |