Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Rezende, Maria Fernanda da Cunha |
Orientador(a): |
Silva, Denise Oliveira e |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/13302
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Resumo: |
A transição nutricional causou transformações no perfil de adoecimento da população, sendo o diabetes mellitus tipo 2 uma das principais patologias. A atenção primária à saúde é fundamental na implantação de políticas públicas para controle do diabetes, de forma a administrar os fatores de risco e a oferecer conhecimentos que favoreçam a adesão aos tratamentos medicamentoso e nutricional. No caso da adesão ao tratamento, ressalta-se a forte influência das redes de convívio social que norteiam a experiência da doença pelo sujeito. Este estudo visa analisar a experiência da doença dos portadores de diabetes mellitus tipo 2, acompanhados em domicílio por agentes comunitários de uma Unidade Básica de Saúde da Família de Araguari, Minas Gerais. Trata-se de pesquisa qualitativa ligada ao Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública do Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz. A metodologia utilizada está baseada em uma tentativa de exercício etnográfico, cujos sujeitos foram entrevistados em seus domicílios pela pesquisadora responsável. Os resultados mostram que a experiência da doença inicia-se com a descoberta do diabetes relacionada a sintomas de polidipsia e poliúria, percebidos pelos próprios sujeitos e diagnosticados na unidade de saúde. O primeiro tratamento buscado é a assistência médica do serviço de saúde, sendo as práticas integrativas utilizadas somente pelos diabéticos considerados descompensados. A descompensação surge pelo desequilíbrio social do meio em que o doente vive. Este estudo pode contribuir para a melhor adesão ao tratamento oficial do diabetes, a partir da valoração da cultura dos doentes pelo serviço de saúde oficial, de modo a desconstruir o discurso biomédico na rede municipal de saúde em questão |