Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Rocha, Victor Ferreira Roque |
Orientador(a): |
Vasconcelos, Luiz Carlos Fadel de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/46201
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Resumo: |
O texto apresentado é um ensaio, e, como tal, de natureza crítica, sobre o encarceramento de mulheres no Brasil. Atravessa fundamentalmente o texto a perspectiva autoetnográfica. Como método de pesquisa qualitativa, a autoetnografia se inscreve nas Ciências Sociais a partir do campo da Antropologia, e se posiciona insurgentemente contra os modelos tradicionais de pesquisa já que identifica a autoria e o \201Ca favor de quem se fala\201D. No caso, o texto é composição discursiva que configura uma autonarrativa que busca a interpretação do vivido pelo trabalhador em saúde e pesquisador em sua relação com o objeto e os sujeitos da pesquisa, as mulheres em situação prisional. O arranjo metodológico junta, sob a perspectiva autoetnográfica, apontamentos históricos marcados pelos pensamentos póscolonial e descolonial, na busca do esclarecimento da dimensão antropológica da mulher no contexto das relações sociais contemporâneas, e elementos da análise de discurso para o tratamento de narrativas de mulheres da vivência do encarceramento, selecionadas de fontes disponíveis na literatura produzida sobre o tema. É apresentada uma seção de \201CPerspectivas críticas sobre o feminino, colonização e dominação\201D, disposta em duas partes: \201CMares uterinos do tempo e do feminino \2013 o tempo das Deusas e o destronamento\201D e \201CA gênese do horror: perseguição, exploração, tortura, genocídio, escravidão e colonização\201D; segue-se a essa uma seção denominada \201CPenas, prisões e narrativas do encarceramento das mulheres\201D, onde são apresentadas e analisadas narrativas de mulheres obtidas de referências publicadas sobre o tema; seguem-se depois as \201CConsiderações finais\201D. No todo, o texto constitui um posicionamento crítico, alimentado pela experiência pessoal do autor, sobre o drama do encarceramento feminino no Brasil. |