Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Silva, Naillivy Carvalho da |
Orientador(a): |
Venâncio, Ana Teresa Acatauassú |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/56518
|
Resumo: |
Esta dissertação tem como principal objetivo analisar o desenvolvimento de teorias e categorias diagnósticas psiquiátricas que explicavam os fenômenos mediúnicos e os enquadravam como patologia mental durante os anos de 1910 a 1939 no Brasil, em especial no Rio de Janeiro. Com este intuito, procuramos apresentar o debate entre os grupos de psiquiatras na capital carioca em torno das práticas espíritas e identificar quais conhecimentos estavam sendo acionados para que fosse possível a formulação de um diagnóstico específico decorrente da frequência a um tipo de espiritismo: o “baixo espiritismo”, sobre o qual o psiquiatra brasileiro Henrique Britto de Belford Roxo (1877-1969) formulou a categoria delírio espírita episódico em 1936. Tomando como central a formulação dessa modalidade clínica, foram analisados textos científicos produzidos por médicos-psiquiatras e dossiês de internação do Hospício Nacional de Alienados. Com isso, procuro compreender o processo histórico de construção das categorias clínicas relacionadas as experiências espíritas e como esses casos foram diagnosticados, ao observar as características, sinais e sintomas que delineavam e corroboravam a internação de indivíduos. Busca-se assim, situar esse processo de patologização entre as teorias e práticas psiquiátricas e suas distintas correlações com o(s) espiritismo(s) praticados na capital federal |