Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Portella, Monique Ferreira |
Orientador(a): |
Brazil, Reginaldo Peçanha,
Souza, Cristian Ferreira de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/29288
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Resumo: |
As leishmanioses são doenças causadas por protozoários do gênero Leishmania, incluído na Ordem Kinetoplastea, Família Trypanosomatidae. São protozoários heteroxênicos e parasitas intracelulares obrigatórios. A doença no Continente Americano apresenta duas formas clínicas básicas: a Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) e a Leishmaniose Visceral (LV). Diferentes espécies de mamíferos são incriminadas como possíveis reservatórios naturais do parasita, e dentre os animais domésticos envolvidos no ciclo de transmissão das leishmanias, o cão (Canis familiaris), apresenta papel relevante. Segundo a Organização Mundial da Saúde, as leishmanioses ocorrem em quatro continentes afetando principalmente populações pobres na África, Ásia e América Latina; são consideradas endêmicas em 98 países e no Brasil têm se expandido geograficamente. Em relação ao reservatório doméstico, as alterações clínicas podem ser confundidas entre si, revelando grande impacto no contexto da doença, e por isso, é importante um diagnóstico seguro para uma notificação precisa dos casos, resultando ações efetivas nos programas de controle, evitando a eutanásia desnecessária O presente estudo teve como objetivo diagnosticar Leishmania spp. nas amostras de sangue coletadas de cães residentes da Região Oceânica de Itaipu, Município de Niterói/RJ, onde já foi constatada a circulação de algumas espécies de flebotomíneos consideradas vetoras de Leishmania, e confrontar o teste imunocromatográfico rápido, DPP, com o PCR, utilizando diferentes alvos intergênicos (ITS1 e kDNA) além de PCR(HPS70), para acurar a espécie de Leishmania spp. causadora da infecção nas amostras positivas. Os testes DPP e PCR(ITS1) foram realizados em todas as amostras e o PCR(kDNA) e PCR(HPS70) apenas nas amostras positivas para algum dos testes anteriores. Foram realizadas coletas com um total de 174 amostras de sangue de cães, compreendendo diferentes idades, raças e sexos e dessas amostras, cinco foram positivas, das quais, quatro positivas para o teste de DPP (2,29%) e uma pelo PCR utilizando o alvo intergênico ITS1. O PCR com o uso do alvo intergênico o kDNA, teve sensibilidade de 100% quando utilizado para confirmação das quatro positividades demonstradas pelo teste DPP e também pela positividade demostrada pelo PCR(ITS1). Embora os resultados do presente estudo apontem para a inexistência da doença ativa entre os 169 animais examinados, o encontro de quatro animais sororreagentes e uma positividade no PCR indica um provável contato com o parasita. Tal fato deve ser considerado em futuros inquéritos na região e em suas adjacências. |