Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Henrique Carneiro de |
Orientador(a): |
Barbosa, Helene Santos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/13487
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Resumo: |
T. gondii é parasito intracelular obrigatório, agente etiológico da toxoplasmose, doença com ampla distribuição mundial. Os transtornos mais severos (fase aguda) acometem pacientes imunocomprometidos. Hospedeiros imunologicamente sadios, uma vez infectados, apresentam cistos teciduais (fase crônica) de modo perene. Estudos sugerem que por possuírem um eficiente metabolismo energético, os principais tecidos eleitos para a cistogênese do T. gondii, são o nervoso e o muscular esquelético. O presente trabalho dedicou-se ao estudo das associações de mitocôndrias e do retículo endoplasmático (RE) à membrana do vacúolo parasitóforo (MVP) e à parede cística. Para tanto, foram utilizados bradizoítos e taquizoítos da cepa ME49 (tipo II) e culturas primárias de célula muscular esquelética (CME) e da linhagem C2C12. Nossas estratégias metodológicas contemplaram microscopia de fluorescência, microscopia eletrônica de transmissão, respirometria de alta resolução e ensaios de efeito de um inibidor da fosforilação oxidativa (ISA-34) sobre a cistogênese Os dados obtidos apontam a ocorrência de: (i) associações entre mitocôndrias com a parede cística; (ii) aspectos peculiares ultraestruturais decorrentes de associações entre mitocôndrias e RE (rugoso e liso) da CME com a MVP de vacúolos contendo bradizoítos; (iii) manutenção do metabolismo mitocondrial da CME pelo T. gondii, durante a fase crônica; (iv) efeito inibitório do composto ISA-34 sobre o desenvolvimento de cistos teciduais. Estes resultados, além de iniciarem uma linha de pesquisa inédita a respeito das respostas do metabolismo energético da CME frente à cistogênese de T. gondii, também abrem novas perspectivas para uma terapia alternativa voltada para a fase crônica da toxoplasmose |