Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Jogas Junior, Denis Guedes |
Orientador(a): |
Lima, Nísia Trindade,
Sá, Dominichi Miranda de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Casa de Oswaldo Cruz
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/18970
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Resumo: |
Este trabalho tem por objetivo analisar debate científico, ocorrido nas primeiras décadas do século XX, a respeito das diferentes manifestações patogênicas que passariam a ser agrupadas, em 1906, sob a denominação de leishmanioses e, em especial, aquelas consideradas americanas . O processo de construção de conhecimento científico sobre esse grupo de moléstias mobilizou médicos e instituições de pesquisa de diferentes nacionalidades que estavam envoltos na institucionalização do campo da medicina tropical. Envolvidos em uma controvérsia sobre a caracterização de quadros clínicos e agentes patógenos individualizados do continente sul-americano, os pesquisadores interessados na problemática representada pelas leishmanioses buscavam entender os motivos pelos quais as manifestações patogênicas observadas nestes territórios apresentavam características diferenciadas quando comparadas aos quadros de leishmaniose cutânea conhecidos na Europa, Ásia e África. Nessa ocasião, a região amazônica foi um palco de fundamental importância para o conhecimento, a observação e a validação dos diferentes quadros clínicos e parasitológicos das manifestações de leishmanioses existentes neste continente, propiciando visibilidade internacional aos médicos e as instituições de pesquisas presentes nesses territórios, sobretudo no Brasil. Com diferentes explicações dos motivos que levavam protozoários morfologicamente idênticos a provocarem doenças absolutamente diferentes, pesquisadores sul-americanos e europeus publicavam considerável quantidade de artigos em periódicos científicos e escreviam manuais de medicina tropical que tinham por objetivo entender as características e as peculiaridades de cada uma das manifestações que passavam a compor um grupo de doenças denominado leishmanioses.(AU) |