Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Silva, Pilar Corrêa da |
Orientador(a): |
Pereira, Luís Cláudio Muniz,
Bueno, Cecília |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/14066
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Resumo: |
Neste estudo foram utilizados 18 espécimes de Galictis cuja, coletados na rodovia BR-040, entre Rio de Janeiro, RJ e Juiz de Fora, MG, entre 2009 e 2014. Os espécimes foram necropsiados no Laboratório de Ecologia da Universidade Veiga de Almeida (UVA), taxidermizados e depositados na Coleção de Mastozoologia do Museu Nacional do Rio de Janeiro (UFRJ/RJ). Seus órgãos foram examinados à procura de helmintos. Os helmintos coletados foram acondicionados em AFA durante 48 horas, posteriormente em álcool 70°GL e identificados no Laboratório de Helmintos Parasitos de Vertebrados (IOC/FIOCRUZ). Os espécimes representativos foram depositados na Coleção Helmintológica do Instituto Oswaldo Cruz (CHIOC). A prevalência total do parasitismo nos G. cuja analisados foi de 94,4%, com 17 infectados dos 18 hospedeiros analisados. Foram encontradas seis espécies de helmintos nos espécimes de G. cuja estudados, dos quais quatro são espécies de nematóides, uma de digenético e outra de acantocéfalo. Foram identificados os nematóides Molineus elegans, Physaloptera sp., Strongyloides sp. e Dioctophyma renale; o acantocéfalo Pachysentis gethi e o digenético Platynosomum illiciens. Destes, três são novos registros de helmintos em Galictis cuja: Molineus elegans, Physaloptera sp. e Platynosomum illiciens Molineus elegans apresentou maior prevalência de infecção (61%), seguido por Platynosomum illiciens (27,8%), Pachysentis gethi (27,7%), Dioctophyma renale (22,2%), Strongyloides sp. (16,7%) e Physaloptera sp. (5,5%). A partir da MEV foi possível observar os três pares de papilas cefálicas da espécie M. elegans e um par de anfídeos, que não foram observados na microscopia de luz. Em Physaloptera sp. não foi possível observar as papilas caudais e o número de úteros da fêmea. Strongyloides sp. necessita de mais estudos, como o estudo das larvas de vida livre e estudos genéticos. P. gethi já havia sido relatado em G. cuja através de material depositado por Machado Filho em 1950 e em um período de 65 anos não havia sido relatado novamente. Molineus elegans e Strongyloides sp. apresentaram ciclo monoxeno dentre as espécies analisadas. Este trabalho teve como objetivos a identificação das espécies de helmintos dos hospedeiros G. cuja coletados e a elaboração de uma checklist de helmintos identificados neste hospedeiro no Brasil |