Helmintofauna de Procyon cancrivorus(G. [Baron] Cuvier, 1798), Nasua Nasua (Linnaeus 1766) e Galictis cuja (Molina, 1782), Atropelados na BR-116-Rio de Janeiro -Teresópolis- Além Paraíba, RJ, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Nunes, Rita de Cássia Soares
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Fluminense
Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/6644
Resumo: A análise do conteúdo do sistema digestório para busca de endoparasitos em animais silvestres, quando estes estão em vida livre, só é possível quando são encontrados mortos. Assim, o estudo com animais silvestres atropelados nos permite conhecer dados sobre a biologia desses animais e de seus parasitos, assim como os possíveis efeitos da degradação do ecossistema em que a espécie está inserida. O objetivo deste estudo é conhecer a helmintofauna de Procyon cancrivorus, Nasua nasua e Galictis cuja, mortos por atropelamento no período de 2009 a 2011, na rodovia BR-116/RJ, entre os municípios de Duque de Caxias e Além Paraíba/RJ. A rodovia BR-116 possui 142,5 km de extensão, passando por vários municípios do Estado do Rio de Janeiro até a fronteira com Além Paraíba, ainda no Rio de Janeiro. Foram necropsiados quatro espécies de Procyon cancrivorus, nove espécies de Nasua nasua e cinco espécies de Galictis cuja. os helmintos encontrados nos três hospedeiros estudados foram: Uncinara sp., Necator sp., Pearsonema pearsoni, Pearsonema sp., Skrjabinoclava thapari, Molineus sp., Physaloptera semilanceolata, Trichuris sp., Toxocara sp., Dioctophyma renale, Platynossomum illiciens, Pachysentis sp. Oncicola sp. e Cestoda não identificado. Foram observados novos helmintos para esses hospedeiros. Os dados mostram que alguns parasitos são compartilhados entre as espécies de hospedeiro, podendo ser utilizados como indicadores de saúde do ambiente. Diante desses resultados, fica clara a necessidade de mais estudos para um diagnóstico helmintológico correto para estes hospedeiros