Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Guimarães, Maria Regina Cotrim |
Orientador(a): |
Edler, Flavio Coelho |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/6149
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Resumo: |
No presente trabalho foi realizada uma reflexão sobre a condução do ensino médico no Brasil. Afirma-se que os catedráticos de Clínica Médica da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, e em especial o Professor Clementino Fraga Filho, tiveram papel de liderança neste processo. A tese pretendeu mostrar que, acima de quaisquer modelos apontados pela bibliografia especializada – franceses, germânicos ou norte-americanos - o grupo de catedráticos clínicos que chamamos de “geração dos anos 1950” acreditou que a Clínica Médica seria a base do ensino de medicina. Apresenta-se, aqui, então, a 1ª Cátedra de Clínica Médica, do Professor Clementino Fraga Filho, como um arquétipo de excelência de ensino.Além de terem buscado estimular a homogeneização dos currículos das diversas faculdades de medicina do País, estes professores propuseram a criação de departamentos, em oposição à instituição tradicional “cátedra”, que, por ser conduzida por um único indivíduo, seu ‘proprietário’, constituía-se um entrave para a qualidade do ensino da medicina.Os catedráticos clínicos elaboraram propostas de uma reforma para o ensino médico e para o ensino superior, em geral, que culminaria, em muitos pontos, num evento distinto de suas perspectivas iniciais, a Reforma Universitária de 1968. Suas aspirações curriculares e estruturais para o ensino médico foram frustradas, pois, longe de resultar em maior diálogo entre as diversas disciplinas, a Reforma terminaria em sua fragmentação. |