Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Lemos, Roberta Faria |
Orientador(a): |
Bozza, Fernando Augusto,
Silva, Gilberto Marcelo Sperandio da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/14281
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Resumo: |
O tratamento da hanseníase tem como objetivo a cura bacteriológica que interrompe a transmissão, a cura clínica que devolve bem estar ao paciente e a redução das incapacidades permanentes, sendo considerado um ponto estratégico para o controle da endemia e para sua eliminação como problema de saúde pública. Entretanto, as medicações da poliquimioterapia podem causar eventos adversos, levando a desfechos clínicos desfavoráveis, prejudicando a evolução clínica desses pacientes, podendo contribuir para o abandono da poliquimioterapia padrão. O esquema terapêutico substitutivo é indicado para pacientes que apresentam intolerância a poliquimioterapia padrão. Este estudo teve como objetivo avaliar a evolução clínica dos pacientes multibacilares tratados com esquema terapêutico substitutivo preconizado pelo Ministério da Saúde, comparando-os com aqueles submetidos ao esquema padrão (PQT/OMS \2013 12 doses) para o tratamento da hanseníase. Adicionalmente, pretendese descrever os principais eventos adversos que levaram a troca do esquema padrão. Foi realizado um estudo retrospectivo, utilizando uma coorte de 435 pacientes de hanseníase multibacilares registrados no Ambulatório Souza Araújo no período de janeiro de 1998 a dezembro de 2009. Os pacientes foram divididos em dois grupos: grupo 1 composto por 390 pacientes que realizaram tratamento com a poliquimioterapia padrão e o grupo 2 por 45 pacientes que realizaram tratamento com poliquimioterapia substitutiva. Os desfechos clínicos utilizados para comparação dos dois esquemas terapêuticos foram: evolução da carga bacilar, evolução do grau de incapacidade física e evolução da ocorrência de episódios reacionais após a alta da PQT/OMS, comparando com o esquema padrão Para isso, foi realizado um estudo retrospectivo, utilizando uma coorte de pacientes de hanseníase multibacilares registrados no Ambulatório Souza Araújo (Laboratório de Hanseníase/IOC/Fiocruz) no período de janeiro de 1998 a dezembro de 2009. Foram estudados os pacientes que concluíram o tratamento no serviço e que apresentaram acompanhamento de 1 ano após a alta do tratamento específico. Os pacientes foram divididos em dois grupos: grupo 1 composto por 390 pacientes que realizaram tratamento com a poliquimioterapia padrão e o grupo 2 por 45 pacientes que realizaram tratamento com poliquimioterapia substitutiva. O estudo demonstrou que a dapsona foi responsável pela troca de esquema terapêutico. A poliquimioterapia substitutiva foi semelhante ao esquema padrão com relação à evolução da carga bacilar e da incapacidade física com 1 ano após alta do tratamento. Quando avaliamos a presença de reação hansênica no período de 1 ano após o tratamento, os pacientes tratados com esquema substitutivos tiveram uma chance menor de ter quadros reacionais quando comparado com os pacientes com esquema padrão. Adicionalmente, os esquemas substitutivos mostraram ser tão efetivo quanto ao esquema padrão em relação ao controle da hanseníase e sua morbidade |