Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Lima, Ana Luce Girão Soares de |
Orientador(a): |
Azevedo, Nara |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/15971
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Resumo: |
Este trabalho analisa o processo de institucionalização da ciência no Brasil entre as décadas de 30 e 50 do século XX, a partir de um estudo de caso: a criação do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho e a trajetória de seu criador. O período circunscreve a transição entre dois modelos de profissionalização da ciência e de construção de uma nova identidade socioprofissional para o cientista, que se traduzem na automodelação de sua própria trajetória científica. Herdeiro de uma importante tradição de pesquisa biomédica representada pela obra científica de seu pai, Carlos Chagas Filho pode ser considerado um transformador desta tradição ao trazer para este campo uma nova disciplina, a Biofísica, inaugurando também um novo lugar social para a pesquisa básica: a universidade. Através da articulação de três dimensões, história institucional, trajetória de vida e contexto, demonstro a importância de sua contribuição para as transformações do campo científico, baseadas nas novas relações que se estabeleciam entre ciência e sociedade. |