Ciência e política no Brasil: Carlos Chagas Filho e o Instituto de Biofísica (1931-1951)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Lima, Ana Luce Girão Soares de
Orientador(a): Azevedo, Nara
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/15971
Resumo: Este trabalho analisa o processo de institucionalização da ciência no Brasil entre as décadas de 30 e 50 do século XX, a partir de um estudo de caso: a criação do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho e a trajetória de seu criador. O período circunscreve a transição entre dois modelos de profissionalização da ciência e de construção de uma nova identidade socioprofissional para o cientista, que se traduzem na automodelação de sua própria trajetória científica. Herdeiro de uma importante tradição de pesquisa biomédica representada pela obra científica de seu pai, Carlos Chagas Filho pode ser considerado um transformador desta tradição ao trazer para este campo uma nova disciplina, a Biofísica, inaugurando também um novo lugar social para a pesquisa básica: a universidade. Através da articulação de três dimensões, história institucional, trajetória de vida e contexto, demonstro a importância de sua contribuição para as transformações do campo científico, baseadas nas novas relações que se estabeleciam entre ciência e sociedade.