Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
das Vitórias Matoso Távora, Maria |
Orientador(a): |
Gonçalves Licari, Luzilá |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7963
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Resumo: |
Criação humana, a cidade contrapõe-se à natureza. Fenômeno cultural, exerce influência direta na vida de seus habitantes, nativos ou de adoção. É através de sua arquitetura, do traçado de suas ruas que gerações passam às seguintes seu modo de pensar e sua concepção de mundo. Espaço de troca por excelência, a cidade exerce tamanha atração sobre os indivíduos que extrapola qualquer tentativa de compreensão racional. Tal qual o útero materno, a cidade confere ao indivíduo segurança e proteção, conferindo a cada um a própria identificação e diferenciação da totalidade. Dessa forma, pode-se compreender a cidade como um lugar fundante para o ser humano. A relação entre a pessoa e o espaço em que vive é tão intensa quanto primordial, com repercussões psíquicas profundas. Segundo Octavio Paz, a crítica do estado de coisas reinantes é iniciada pelos escritores. A primeira metade do século XX testemunhou um verdadeiro bota-abaixo dos antigos bairros recifenses, provocando um mal-estar generalizado. Os jornais da época registraram toda a polêmica daí gerada: poetas, romancistas, cronistas, sociólogos condenando tanta insensatez. Carlos Pena Filho surge, como poeta, nesse período de turbulência e sente necessidade de escrever sobre sua cidade, sobre o Recife que ele vê, sente, percebe. Talvez como uma tentativa de se reconhecer entre aquelas edificações, ou melhor desedificações , de preservar sua identidade no meio dos escombros. Através do poema Guia Prático da Cidade do Recife , Pena Filho sintetiza essa busca |