Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Gross, Julise Bergold |
Orientador(a): |
Boia, Marcio Neves |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/35723
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Resumo: |
Historicamente o surgimento da aids na vida do ser humano data de um quarto de século, acometendo populações em muitos locais do planeta, porém o que se reveste de importância neste trabalho é o fato de se detectar um número crescente de casos novos em idosos sendo inversamente proporcional àquele de nascidos com esta mesma doença. Busca-se aqui estudar, inicialmente aspectos relacionados ao envelhecimento, bem como a presença bastante ativa da sexualidade em sua vida. Como objetivo realizamos um estudo epidemiológico, mediante pesquisa quantitativa documental, da população acima de 60 anos, soropositiva para o HIV, no CMS de Duque Caxias, Duque de Caxias, RJ, Brasil, e no Serviço de DIP do HSE, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, desde a implantação do Programa Nacional de DST/aids, pelo Ministério da Saúde, respectivamente em 1991 e 1992. Como instrumento da pesquisa utilizou-se de uma ficha onde foram anotadas as diferentes informações pertinentes à abordagem a que o trabalho se propunha. A análise dos dados revelou 73 prontuários, sendo analisados 50 (não consideramos óbitos, transferências, abandonos e particulares). Do total de 1093 pacientes do CMS, DC, 33 são idosos acima de 60 anos (3%) e dos 486 pacientes do HSE, RJ, 40 estavam na mesma faixa etária (8,2%); contaminam-se antes dos 60 anos; há igual número de homens e mulheres afetados (1:1); a maioria se encontra aposentada (56%); são de baixas renda e escolaridade (até 1-6 SM e com 1º grau, respectivamente); provêm ao ambulatório após uma internação hospitalar (62%); a via de transmissão para o HIV é predominantemente heterossexual (82%) e não usam preservativos regularmente O diagnóstico de aids é feito em imunossupressão avançada e a maioria usa e já usou vários esquemas anti-retrovirais (94%). São hipertensos e portadores de doenças cardiovasculares (67,8%) e é grande o número de co-infecções para sífilis, hepatites B e C. Conclui-se, portanto, que são necessários novos estudos sobre o tema, novas abordagens na questão da prevenção específica a esse público-alvo e busca de diagnósticos mais precoces para evitar imunossupressões tardias e co-infecções. |