Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Souza, Elaine Waite de |
Orientador(a): |
Menezes, Rodrigo Caldas,
Borba, Cintia Moraes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/25129
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Resumo: |
A esporotricose é causada pelo fungo dimórfico Sporothrix spp. Nos felinos domésticos, a doença se caracteriza pela presença de lesões cutâneas ulceradas e nodulares, podendo apresentar caráter disseminado. Esse estudo teve como objetivos avaliar a evolução clínica e as alterações histopatológicas das lesões cutâneas de esporotricose ao longo do tratamento antifúngico em gatos naturalmente infectados, identificar as espécies de Sporothrix spp. e correlacionar esses fatores com o desfecho do tratamento. Foram estudados 34 gatos com lesões cutâneas, que foram tratados com itraconazol na dose de 100 ou 50 mg/gato/dia por um período máximo de 36 semanas, até o desfecho de cura clínica ou falência. Na primeira consulta, foi realizada uma biopsia de lesão cutânea, para realização do exame histopatológico e isolamento do fungo e a sua identificação por taxonomia polifásica, utilizando análise morfológica, análise fisiológica e identificação molecular. Revisões regulares dos gatos e uma biopsia cutânea adicional na mesma localização da primeira, após um intervalo de 5 a 11 semanas, foram realizadas Os gatos incluídos nesse estudo tinham uma idade média de 2,9 anos, sendo 70,5% machos. S. brasiliensis foi a única espécie identificada na população felina estudada. Vinte e seis (76.5%) gatos tiveram cura clínica e oito (23.5%) tiveram falência de tratamento. Foi encontrada associação de animais em bom estado geral apresentando lesões mais localizadas com o desfecho cura após 5 a 11 semanas de tratamento. Na primeira biopsia, foi observada dermatite piogranulomatosa, granulomas mal organizados com predomínio de macrófagos e neutrófilos e altas cargas fúngicas. Já na segunda biopsia, houve um aumento significativo na ocorrência de dermatofibrose e dermatite não-granulomatosa, assim como uma menor intensidade de células inflamatórias e redução significativa da carga fúngica. Não houve correlação entre os fatores avaliados. A evolução das alterações clínicas e histológicas observadas sugere que o itraconazol nas doses utilizadas é efetivo contra o fungo S. brasilensis em gatos |