Proposta para o desenvolvimento de um modelo de rato (Rattus norvegicus) para treinamento no procedimento de craniotomia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Marques, Valéria Cristina Lopes
Orientador(a): Silva, Klena Sarges Marruaz da, Muller, Carlos Alberto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/55997
Resumo: Há séculos os animais são utilizados pelo homem como alimento, companhia e em estudos biomédicos. Porém, foi apenas nos anos de 1950 que surgiu a Ciência em Animais de Laboratório. Vários modelos foram desenvolvidos ao longo dos anos e têm sido aplicados em inúmeras pesquisas. No entanto, pesquisadores buscam métodos que possam substituir o uso de animais em determinadas situações para assim colaborar com os preceitos dos 3R´s. Além disso, há uma pressão cada vez maior da sociedade pela substituição do uso de animais em atividades de ensino e pesquisa tornando mais necessário fazer ciência pensando na qualidade de vida dos animais utilizados e sua substituição. Atualmente, existem disponíveis alguns manequins usados no ensino, sendo os modelos existentes de alto custo, impossibilitando que instituições de ensino possam adquirir uma quantidade maior de exemplares. O Rattus norvegicus é amplamente usado em instalações animais e, por esse motivo, alguns modelos visam substituir esse animal. Nesse sentido, o presente trabalho é uma proposta de um modelo substitutivo do rato para o treinamento de procedimentos de craniotomia, desenvolvido em impressão 3D, que tem como objetivo ser uma proposta substitutiva para o treinamento de pesquisadores na técnica, com baixo custo. Profissionais que trabalham com craniotomia em ratos foram convidados para testar o simulador. Os participantes responderam a um questionário e fizeram sugestões para a melhoria do simulador. Os resultados mostraram que o protótipo está bem próximo ao animal vivo tanto quanto ao tamanho e resistência do osso do crânio e está apto a substituir os ratos em treinamento de craniotomia. Sendo assim, após seguir os ajustes sugeridos, o modelo estará apto para ser adotado por instituições de ensino e pesquisa