O médico na atenção primária à saúde do Distrito Federal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Mello, Arthur Lobato Barreto
Orientador(a): Santana, José Paranaguá de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/49738
Resumo: A evolução da atenção primária à saúde está intimamente ligada ao desenvolvimento dos sistemas nacionais de saúde em diferentes partes do mundo, incluído aí o Sistema Único de Saúde brasileiro. O SUS não apenas contribuiu para o amadurecimento da APS como foi influenciado por ela em seu aprimoramento, ao longo dos seus 30 anos. Trazendo essa realidade para o Distrito Federal, tem-se que a política de atenção primária à saúde passou também por diferentes momentos, com claros impactos no contexto atual. Assim, a presente pesquisa objetivou traçar o perfil do médico inserido na Estratégia Saúde da Família do Distrito Federal, em 2020. Para tanto, realizou-se pesquisa quantitativa, do tipo observacional, analítico e transversal. O levantamento das informações deu-se por meio de questionário semiestruturado aplicado em 119 médicos da atenção primária entre janeiro e março de 2020. Como resultado, identificou-se que o quadro está representado por profissionais do gênero feminino, entre 30 e 34 anos, com graduação concluída nos últimos dez anos e provenientes do Distrito Federal, e está composto, em sua maioria, por Médicos de Família e Comunidade reconhecidos por meio de residência ou título de sociedade. Uma das recomendações que este estudo traz como contribuição é que a Secretaria de Saúde estimule a qualificação profissional na forma da educação permanente, principalmente no que se refere ao trabalho em equipe multiprofissional e à sua potencial resolutividade na atenção primária. Outra sugestão refere-se à capacitação para melhor uso dos instrumentos disponíveis de interação com a rede de serviços de saúde.