O desafio da produção de indicadores para avaliação de serviços em saúde mental: um estudo de caso do centro de atenção psicossocial Rubens Corrêa/RJ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Almeida, Patty Fidelis de
Orientador(a): Escorel, Sarah
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/5043
Resumo: A presente dissertação discute aspectos pertinentes ao campo da avaliação de políticas, programas e serviços de saúde, expõe especificidades relativas à atenção psicossocial e apresenta alguns indicadores para os serviços substitutivos em Saúde Mental produzidos a partir da utilização de metodologias de avaliação participativas. Além de contribuir para a discussão de critérios para a avaliação da assistência em Saúde Mental prestada por um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS/Irajá), objetivou-se introduzir no serviço a reflexão sobre a importância de um processo contínuo de avaliação, com vistas a colaborar na criação de uma cultura avaliativa. Partindo das limitações impostas por avaliações ortodoxas, propôs-se estratégias para a construção coletiva e qualitativa de indicadores, forjados na interlocução com a equipe técnica do serviço. Os critérios de avaliação que agregaram maior consenso entre os profissionais do CAPS/Irajá foram os relacionados à satisfação de técnicos, usuários e familiares com o serviço, além da (re) inserção familiar. O critério “satisfação” é apontado como o mais importante indicador de qualidade deste tipo de serviço. Parâmetros relacionados ao bem-estar do usuário, referentes à autonomia e reinserção social foram ratificados como importantes pela equipe. Os indicadores de (re) inserção no mercado de trabalho e relativos à assuntos financeiros, entre o conjunto dos critérios apresentados, foram considerados de menor importância por sua determinação ultrapassar as possibilidades de intervenção do serviço de saúde.