A Amazônia vai ressurgir! Saúde e saneamento na Amazônia no Primeiro Governo Vargas (1930-1945)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Andrade, Rômulo de Paula
Orientador(a): Hochman, Gilberto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/20451
Resumo: A dissertação trata das ações de saúde e saneamento na Amazônia durante o Primeiro Governo Vargas (1930-1945) e tem como foco compreender de que forma a região se localiza nos discursos da época sobre a integração nacional. No período, ocorreu a criação de instituições científicas que tinham como foco a saúde e saneamento da região amazônica, como o Instituto de Patologia Experimental (IPEN), e o Serviço de Estudo das Grandes Endemias (SEGE), capitaneados por Evandro Chagas, cuja trajetória foi interrompida por um acidente. As duas instituições se envolveram na formulação de um plano de saneamento para a Amazônia, mas o contexto internacional interferiu, culminando na implantação do Serviço Especial de Saúde Pública (SESP), em 1942, fruto do acordo bi-lateral entre Estados Unidos da América e Brasil. Além de Evandro Chagas, destacados quadros da saúde pública da época, como Fred Soper, dirigente da International Health Division (IHD) e João de Barros Barreto, diretor do Departamento Nacional de Saúde (DNS) se envolveram, de diferentes maneiras, no plano de saneamento da Amazônia. Por fim, o escopo do trabalho será a saúde da região, relacionando-a ao discurso construído sobre a Amazônia no governo Vargas, em especial, a partir da instauração de Estado Novo (1937).