Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Souto, Adriana Branco Correia |
Orientador(a): |
Ferreira, Luiz Otávio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/53538
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Resumo: |
O objetivo desta tese é analisar a atuação técnica e política dos engenheiros em obras de intervenção sanitária na região da “Grande Iguassú”, no estado do Rio de Janeiro, entre o final do século XIX (inclusive) e 1940. Iguassú é identificada como uma área que necessitava de intervenções, visando o saneamento desde o período imperial. Mas, foram os governos republicanos que criaram órgãos técnicos específicos para efetuá-lo, as “Comissões de Saneamento”. A motivação para o saneamento era "conquistar a terra das águas" no intuito de colaborar para a recuperação econômica do estado do Rio de Janeiro, ao ampliar a oferta de terras cultiváveis. Os órgãos técnicos (comissões) estabelecidos no período republicano estão relacionados à gênese de uma “tradição técnica” que culminou com a criação, em 1940, do Departamento Nacional de Obras e Saneamento, órgão de engenharia que ocupa um lugar de destaque no imaginário e na história da região. Baseada na análise da criação e das técnicas aplicadas nas obras ao longo do desenvolvimento e extinção ou transformação desses órgãos públicos, esta tese pretende demonstrar que o saneamento de Iguassú foi um “laboratório” que proporcionou aos engenheiros a oportunidade ampliar a inserção desse grupo técnico-científico na estrutura burocrática do Estado Republicano, ao desenvolverem técnicas específicas de “engenharia sanitária” a serem aplicadas em um modelo de saneamento rural |