Desenvolvimento de competências gerenciais: uma estratégia para a qualificação do trabalho e do trabalhador nas unidades de atenção primária do município do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Bastos, Fernanda Christine Dutra
Orientador(a): Martins, Inês Carsalade
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/54875
Resumo: Com o Sistema Único de Saúde (SUS), há uma importante mudança na organização e estrutura dos serviços de saúde no Brasil, com o intuito de oferecer acesso a todos os níveis de assistência para todos os cidadãos brasileiros. A Estratégia Saúde da Família tem se difundido na maior parte dos municípios brasileiros, e se caracteriza como sendo a porta de entrada da população à rede de serviços de saúde do SUS. Esse cenário contribuiu para que a ESF se consolidasse como ação prioritária para o fortalecimento e reorganização da Atenção Básica no Brasil. Ao assumir o planejamento, gestão e execução dos serviços, processo de descentralização do SUS, os municípios passaram a necessitar da atuação de um número progressivamente maior de gestores de saúde implicados com a organização da assistência, com a responsabilidade de gerir ações nos serviços de saúde, que garantam a implementação de um sistema regionalizado, hierarquizado e participativo. Esse estudo foi realizado com o objetivo de analisar a prática gerencial com a identificação das competências gerenciais fundamentais para a ocupação no cargo e propostas para desenvolvê-las no cotidiano de trabalho dos gerentes. O método utilizado foi a pesquisa-ação, com um grupo de 12 gerentes do município do Rio de Janeiro, que participaram dos grupos focais para discussão do tema. Os resultados apontam para um perfil gerencial em sua maioria mulheres, com idade entre 30- 40 anos, enfermeiros, pós-graduados na área de saúde pública/coletiva, e com tempo de experiência na gestão entre 5 a 7 anos. Nota-se que para o gerenciamento das UAPs as competências gerenciais como: liderança, flexibilidade, comunicação, participação, negociação, são tão importantes quanto as habilidades técnicas da área, e que, portanto, devem ser desenvolvidas em espaços de educação permanente que possibilitem o aprendizado, a partir do cotidiano de trabalho desses profissionais.