Médicos e padres: maternidade e representações dos papéis sociais da mulher (1860-1870)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Brotto, Renata Batista
Orientador(a): Ferreira, Luiz Otávio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/6110
Resumo: Esta dissertação tem por objetivo investigar as representações femininas produzidas pela Igreja Católica em dois jornais – A Cruz e O Apóstolo – que circularam no Rio de Janeiro nas décadas de 1860 e 1870. Nesse contexto, o discurso católico proclamava a necessidade de reformar a sociedade brasileira e, para isso, elegeu a mulher – a partir da valorização da maternidade – como principal agente dessa transformação. A partir do interesse em comum de reforma social e afirmação da maternidade como papel social da mulher, destacamos e analisamos pontos de convergência e divergência entre o discurso católico e o discurso médico-científico. No quadro da produção de novas representações de comportamento moral e social da mulher, destacamos o processo de construção do duplo significado da maternidade, ora privilegiada a partir da dimensão de sua função religioso-moral por parte dos padres, ora tratada como função higiênico-social por parte dos médicos, porém compreendida por ambos como função moral e social da mulher.